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Atualizado: 11 de outubro de 2025
Senhores: Honrado com o encargo de revocar hoje a memoria de um nosso illustre consocio que a morte nos roubou, não posso deixar de sinceramente lamentar que este Conservatorio quisesse que eu, intendimento humilde, va bater á porta do sepulchro para através d'elle citar uma nobre intelligencia, que repousa no seio de Deus, e dizer-lhe Vem ouvir o processo da tua gloria, o julgamento sobre o modo porque desempenhaste a tua missão intellectual na terra.
Ribeiros correm ao rio, O rio corre a la mar, «Quem me roubou minha joia, Sua joia lhe fui roubar.» O moiro que assim cantava, Gaia que o estava a mirar... Quanto o mais mirares, Gaia, Mais formoso o hasde achar. «Quantos barcos alli véem!» «Barcos que nos véem buscar.» «Que lindo castello aquelle!» «
Estranhos?! Não me faça ingrato, que não lh'o mereço. Nunca houve mais extremosos amigos! Deus, compadecido da minha solidão, quiz dar-me antes de morrer, porque me diz o coração que o primeiro campo de batalha será a minha sepultura, a alegria de possuir no seu affecto o que a morte de meus paes me roubou na infancia desamparada. Leonor! Consinta que repita assim o seu doce nome.
Se não fossem ellas, eu tinha-me atirado á cova que m'a roubou! Assomaram subitamente lagrimas aos olhos do quinquagenario. Fernando hauriu prazer d'aquellas lagrimas. Porque? O moço queria presuppôr coração, sensibilidade e affectos brandos n'aquelle homem que lhe avultava de bronze á phantasia.
Nos ultimos quinze annos a Prussia roubou a Dinamarca, e depois foi pela Allemanha saqueando reinos e grãos ducados; em seguida, desmembrou a França; mais tarde a Russia espatifou a Turquia; ha dous annos, subitamente, a Republica Franceza cahiu sobre Tunis, e empolgou esse desventurado estado barbaresco.
Se esse homem, que fez a sua desgraça, que lhe roubou filho, haveres, e por ultimo a razão, debruçado sobre a sepultura, lhe extendesse a mão supplice e arrependida, implorando lhe o perdão para sua alma, que lhe faria? Perdoar-lhe tudo, para que Deus tambem me perdôe os meus peccados, respondeu ainda D. Marianna. Perdôa-me tambem, Manuel de Mendonça? disse o conde.
E, retirados ao escuro de um bosque de castanheiro, continuou: Seu marido está perdido, sr.^a morgada. Que me diz? bradou a pallida consorte. Estragou-se; d'alli ao inferno não tem mais que morrer. Credo! Então que é? Seu marido está tolhido! A mulher que o roubou á patria, e á esposa, e aos amigos, está lá n'uma serra, cercada de arvores, e de grades de ferro!
Sei tudo! exclamou com força e precipitação Mendonça Sei tudo... Ámanhã vou para Portugal. Já pedi licença, e não m'a deram. Não importa. Deserto. Julguem-me como quizerem; condemnem-me, arcabuzem-me, mas que eu veja Carlota antes de morrer. Esta mulher é tudo quanto eu tenho na vida. Se eu não morrer por ella, se me não sacrificar na honra, em tudo quanto ha mais sagrado na vida, sou um infame sem rehabilitação perante Deus e a minha consciencia. Se ella está morta, fui eu que a matei, não foi o malvado que me roubou estas cartas, e privou a desgraçada Carlota de ver as minhas. Já comprehendes o segredo d'estas cartas? Esse homem que mataram, solicitou o meu desterro, para obstar ao meu casamento com a sobrinha. Interceptou a nossa correspondencia com o fim de matar n'ella o amor com a certeza da ingratidão. Foi elle quem me enviou aqui um homem com a noticia de que ella se tinha casado. Eu esforço-me ha seis mezes em vão para conseguir licença de ir a Portugal salvar este anjo, e curar-me da desesperação que me tem levado ao extremo do suicidio muitas vezes. Agora creio que perdi Carlota. Quando chegar ao Porto estará ella já professa. Não importa. Quero vel-a, quero que ella me veja morrer braçado aos ferros que a separam de mim para sempre. Esta minha agonia não tem igual n'este mundo, meu amigo. Separam-me duas mil leguas da mulher que eu poderia salvar, se a visse n'este momento. Por que a não procuraste tu? por que lhe não mostraste estas cartas, que nos salvariam ambos? Podias ter-nos feito um bem, que eu te agradeceria de joelhos, e ella endoudeceria de jubilo... Paciencia... já agora devorarei todas as torturas da duvida com menos angustia. Ainda tenho uma esperança... Disseste-me que o pae de Carlota estava pobre. Talvez que não possa dar-lhe o dote para a profissão, talvez que uma doença retarde esse terrivel acontecimento. Talvez que Deus se compadeça de nós ambos, e lhe inspire a esperança de tornar-me a ver. Nunca tive tanta confiança na misericordia divina.
Quantas vezes, Em igneas, vivas letras de oiro, fulge Perante o meu espirito de amor. "E quem te baptisou? Meu coração. De agua lustral banhou-te a negra fronte... E sua voz anciosa, nomeando-te, Roubou assim a morte á propria morte. "Eu sei tirar das cousas o seu intimo Signal harmonioso, a sua forma Transcendente e verbal, que é seu espirito...
O bastardo?! atalhou Luiz. Sim: o filho d'uma mulata que elle roubou em Coimbra... Sabes se já morreu esse homem? perguntou um senhor com quinze appellidos. Não sei; mas é de crêr que sim. Ainda vos não contei a passagem dos ossos? Já; mas conta-a ao amigo Neves, que é romantica. Pois lá vai.
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