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Atualizado: 23 de outubro de 2025


Deixa beijar-te as mãos geladas, de mansinho, enquanto falo... Assim. A minha febre aquece-tas: verás... Não te descerro as pálpebras. P'ra quê? Está ainda escuro. Tens saudades do sol, minha pobrinha?... A última vez, quando almoçámos na praia, ao de Leça, olhaste-o tanto que logo pensei que ias morrer... Todo o teu corpo diz adeus ao sol. A mais ninguêm.

Mas não o amo eu, e é n'isso que estaria a indignidade, se eu consentisse em me vender a elle por dinheiro... Vender! Tu não ias como escrava, ias como mulher recebida á face da egreja e ficarias senhora de metade do que é d'elle. Ainda que ficasse senhora de tudo quanto lhe pertence, reputaria uma venda ignobil o acto de me unir a elle, desde que o meu coração o repudia... O coração! fez o sr.

Este desalmado deixou fugir o melro tornou João da Cruz mas o meu está a pernear na vinha. Sempre lhe quero vêr as trombas... O ferrador desceu os três socalcos da vinha, e curvou-se sobre o cadaver, dizendo: Alma de cantaro, se eu tivesse duas clavinas não ias sósinho para o inferno! Anda d'ahi! disse o arreeiro deixa esse diabo, que o senhor doutor está ferido n'um hombro.

Se me não seguires, que faço eu longe de tua mãe, que a esta hora mal sabe que voltas tenho dado... Era melhor que me não dissesses que ias para Napoles: poupavas-me tanto desgosto e fadiga!... Bem vês que estou muito velho... Não me deixaste assim... Em tres annos ninguem envelhece tanto... Perdão, meu pae! exclamou Fernando, apertando contra o seio as cans do velho lagrimoso.

Talvez, no dia em que baixaste Á terra, para ver a tua obra Vestido d'alvas vestes como pratas, Fosse eu, cobarde! a pequenina cobra Occulta entre jasmins que te mordeu... Quando ias a colher algum... de sobra! Outrora o sol ardia no alto céu, Pediste sombra á arvore n'um monte Que ergueu a rama e essa arvore... era eu! Quando o sol caía, á tarde, no horisonte, Todo vermelho como agora, vêde!

Ias ser baldeada aos apódos das turbas, e levada pela policia á caverna das doudas, quando a tua alma regressou nas suas azas de luz, radiou por sobre a área negra da tua suprema desgraça, e ahi te alumiou o suave reclinatorio da sepultura. Era a hora bemdita ou maldita da morte. Abraçaste-a. Descansas.

Apenas se julgou fóra do alcance da vista do pae, que se deixou ficar á porta, com uma perna cruzada sobre a outra, o chapéo braguez derrubado para os olhos, a vel-a subir a encosta, a rapariga saltou para cima do macho, ageitou-se no meio dos taleigos, e continuou pelo atalho acima, a cantar: /* Ao passar hoje no rio Vi nas aguas o teu rosto; Cuidei que ias na levada... Ai! coração que desgosto!

Uma menina de vinte annos, bella, nobre, e não sei se rica, por milagre sympathisa com o homem desgraçado. Então... disse Antonio d'Azevedo, e sosteve-se. Então, ias tu perguntar-me se seria amor? Não: o infortunio estraga as faculdades da razão, mas não as cega, meu amigo.

Mostrar-lhes-hei que a creança é um homem, que póde disputar primasias de coragem aos mais fortes. E n'esta resolução avançou para mesa, estendeu o braço e ia a tocar no funebre despojo, quando a voz mysteriosa recuou de novo, gritando: Detem-te! O que ias fazer? Tocar n'esta caveira respondeu o mancebo com voz tranquilla. Com que fim? Com o fim de provar que a ideia da morte me não apavora.

Eu, logo que estive em estado de partir, vim procurar te. Eis-me aqui. Quiz tomal-a nos braços. Ella impediu-o de realisar a intenção. Fez-o sentar n'um canapé e ajoelhou no tapete, contemplando-o com paixão. Estiveste quasi a morrer, meu querido Antonino, e eu estava longe de ti! Porque não me chamaste? Estive muito tempo sem consciencia... Mas depois? Depois ias tu entrar para o theatro.

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