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Atualizado: 3 de junho de 2025
Leval-a-hia o amor em sonhos ao seu mundo de aspirações infindas? Ella inclina-se sobre meu hombro e chora. Como posso eu consolal-a, dar-lhe as esperanças que não tenho e que de ha muito me desampararam? Marcella! Ergue a tua cabeça; deixa-me vêr-te, beijar-te, enxugar as tuas lagrimas, filha. Dize-me o que te afflige tanto. Pobre creança, ella cada vez me estreita mais a si.
Adeus e para sempre. Com ironia muito concentrada, já no limiar da porta: Acceita em pensamento O que d'aqui te envio: em tão cruel momento, Abraçar-te e beijar-te é todo o meu desejo Sincero. Para quê? pois de que serve um beijo Dado por mim? Demais, meu hálito enxovalha! Adeus, amigo. Adeus... Adeus, João. E por entre dentes, inaudivel e rancoroso, saíndo a porta: Canalha!
Quem me dera beijar-te A tua face rosada, Esses labios de carmim. Oh! Quem podesse abraçar-te E gozar, ó gentil fada, Caricias ternas, sem fim. Quem podesse contra o seio Estreitar-te e essa boquinha Sorvel-a n'um beijo quente, E sentir-te em devaneio Palpitar, gosar, louquinha, Caricias de amor ardente.
Amaste a beleza sempre com loucura: nas nuvens, nos maquereaux, nas pupilas das jóias, nos crepúsculos... Ensinaste-me o desprêso sem palavras, a dor sem confidência, feita orgulho. Deixa beijar-te ainda as mãos geladas.
Trazer meus netos a beijar-te a mão... Dispersos Soffro por ti nesta auzencia, Tanto que não sei dizer. Meu Antonio! Tem paciencia! Soffrer por mim é soffrer? Ah quem me dera abraçar-te Contra o peito, assim, assim... Levar-me a morte e levar-te Toda abraçadinha a mim! Ai ella é tão pequenina Que, quando ao meu collo vae, Diz o povo: uma menina Que vae ao collo do Pae!
E de repente, apertava-te os braços, sacudia-te p'ra me aturdir, p'ra espancar a emoção que me afogava numa maré de lágrimas reprêsas. Queria gritar, queria chamar-te meu amor e... odiava-te. Queria beijar-te as mãos, vestir-te de meiguice, e dizer-te a ância, o sonho doido de viver contigo sem palavras como as estátuas dos túmulos nas criptas...
Bella, graciosa e timida, Na aurora da existencia Rosa de grata essencia Sorrias em botão! A luz do sol explendido Vinha inundar-te a frente, Suave e docemente Beijar-te a viração! Como os affectos intimos Da maternal ternura Enchiam de ventura, A tua vida em flor! E como a face candida Serena, reflectia A magica poesia D'ess'alma toda amor!
Espera!... As nossas tardes no Rio Doce, em Leça... Os olhos dos mortos ainda reflectem, ainda vêem... Pudesse eu ir arrancar-tos, trazê-los nas mãos com cautela, como dois pássaros mortos, e dar-lhes ainda a beber, pobrezinhos! sol, mar, areias ruivas, aguas correntes... Pudesse eu beijar-te os olhos mortos!
Penso que sim, meu tio. Deus quiz que a morte lhe parecesse um bem, em comparação do mal que estava soffrendo: não é assim? Sim, meu anjo. Deixa-me beijar-te que és uma boa parte da indemnisação que a misericordia divina me dá pelos meus padecimentos.
Azevedo comprehendeu a intenção de Taveira, e disse com uma voz que não era a sua, e com um brilho d'olhos que nunca tivera: Nasce o novo homem... Sinto o coração... Agora sei que ha uma felicidade commum de todos os desgraçados. Se isto não é uma sensação passageira, hei de beijar-te as mãos, que me arrancaram do meu abysmo.
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