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Atualizado: 16 de outubro de 2025


E como soube que vinham para a revolução, que os inimigos de sua magestade o imperador e rei tramaram para ámanhã durante a procissão do corpo de Deus? Olhe bem! Não se allucine... Não ha engano, não senhor. Aqui trago quem ouviu tudo. Gaspar, chega-te! S. ex.^a licença. Dize para ahi o que saccaste do bucho ao alarve do Paulo Penedo, e o que ouviste na Ponte da Asseca. Ah!

Em portuguez porque? perguntou o Francisco Artilheiro. Eu nunca percebi o que ellas diziam. Então é que têem a cabeça tão dura como tu, porque foi sempre o portuguez a primeira lingua que ouviram, e até para a terra dos bacalhaus, para o norte, onde faz um frio de rachar, mesmo foi Gaspar Cortereal que primeiro descobriu a Terra Nova.

Quem foi ao Casal do Ouro? Fala!... Eu!... Suspirou tremulo o miseravel. Quem te mandou? O sargento... Que eu por mim!... Bem sei. Vamos a outra historia. Esta tarde deram um tiro no Manuel Simões?... bem! Quem foi? Olha se mentes!... Gaspar sentiu dobrarem-se-lhe os joelhos, fugir-lhe a vista, e zumbirem-lhe os ouvidos.

N'este lance da narrativa encontram-se Ruy de Pina e Gaspar Landim, se bem que ambos elles se equivoquem, quando se referem a Alvaro Vaz de Almada, em attribuir a mercê do condado de Avranches ao rei de França e a da Jarreteira ao de Inglaterra, quando foram feitas, como sabemos, pelo mesmo rei, que ao mesmo tempo se intitulava rei de Inglaterra e de França.

Quem o deve acompanhar? Gaspar. Pois, meu rei, acautelar! Olho aberto, e vêde bem, Que no reino não convém. Gouvêa, Gusmão, Gaspar. */ Se os não colhiam ás mãos, confiscavam-lhes os bens.

Interrogado pelo mancebo, entre o pavor dos espectros e o medo das ameaças de Antonio da Cruz, Gaspar Preto fez uma confissão geral tão sincera, que até o segredo do tiro dado em Manuel Simões lhe saltou quasi todo da bôcca sem se sentir. O pavor ensandecia-o. E affirmas não estar ninguem na casa, senão os presos? Ninguem, a todos os vi fugir, como lebres... E o sargento? Desappareceu.

Não havia que fiar em estofadores. Um dinheirão e tudo sem gosto! Ainda ha pouco vira na Avenida a casa do Antonio Ferreira, um negociante da praça que enriqueceu com a alta da borracha. Pagou mais de trinta contos ao Gaspar e não tinha um cantinho que se diga: benza-te Deus. Muita seda, muitos dourados, uma caixa de amendoas!

Não fôra causa da prisão do Cavalheiro de Mafra, da magoa de Leonor, e do desespero de Manuel Coutinho? Agora mesmo, não colhêra um segredo, que podia custar a vida e a liberdade a tantas pessoas? Gaspar era logico. Convencido de que a sentença proferida era irrevogavel, tractou de se eximir aos seus rigores pelos meios usuaes, isto é, accumulando novas traições.

O primeiro d'aquelles navios era o Trindade, em que ia Magalhães; o segundo Santo Antonio commandado por João de Cartagena, que era ao mesmo tempo vedor da armada e tinha o titulo de adjunto de Fernão de Magalhães; o terceiro, Conceição do commando de Gaspar de Quesada; o quarto, Victoria tendo por commandante Luiz de Mendonça, que era tambem o thesoureiro da armada; o quinto, Santiago, que era o mais pequeno, commandado pelo piloto João Serrano.

As suspeitas, que desde o principio o tinham assaltado ácerca dos verdadeiros auctores do homicidio da azinhaga, confirmaram-se. Estevam Cabrinha era muito capaz de encommendar a morte do fazendeiro, e Gaspar Preto muito obediente servo, em se tractando de um crime, para elle os não accusar secretamente do delicto, e não vêr as mãos de ambos tintas no sangue do seu amigo.

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