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Celebrava então a igreja catholica as festas da Paschoa e d'ahi a razão porque Cabral deu a esse morro o nome do Monte Paschoal. Os historiadores dos seculos XVII e XVIII e notadamente a obra de Fr. Gaspar da Madre de Deus é que, no dizer de Pereira da Silva, induziram os estadistas fundadores do imperio brazileiro ao erro de estabelecerem a data de 3 de Maio como a do descobrimento.

Entretanto os capitães das caravellas não se conformaram com aquella resolução, e muito particularmente Gaspar de Quesada, commandante da Conceição, o qual concebeu um plano de revolta contra o chefe da esquadrilha.

Tambem d'este enlace lhe veio auxilio para os seus planos, porque Diogo Barbosa, sogro de Fernão de Magalhães, era, como diz Gaspar Correia: «... homem principal, que sabia navegar no mar, porque era muito entendido na arte de piloto e era esperico o que quer dizer spherico ou cosmographo, que sabe da sphera.

Aos quinze annos, Domingos sabia latim, cursava philosophia de Aristoteles com um insigne mestre da ordem franciscana, e lia os cartapacios pharmaceuticos do frade boticario do mesmo convento. Participou Maria a seu irmão fr. Gaspar a inclinação do filho.

Fernão Ximenez comprehendeu estas palavras. Foram como um clarão subito, que lampeja e cega. Os olhos arrasaram-se-lhe de agua, sem as lagrimas poderem rebentar. Era incrivel o que se passava em sua alma. A colera, a alegria, a contrariedade das aspirações mais ardentes da vida, o desinteresse sublime de um coração generoso debatendo-se tudo n'aquella alma deserta de esperança! Gaspar Ximenez continuou, como delirando: Amas tambem Aldonça? Como ella é meiga e docil!

Pois juro-lhe que figos de enforcado para o anno. Antonio me não chame eu se não pendurar do pescoço em um dos ramos o judas do Gaspar Preto antes do dia do natal!... Você sempre tem cousas, sôr Antonio! com o que lhe digo. De mais, pouco ha de viver quem o não vir. Então, rapazes? atalhou o morgado, que estivera conversando a meia voz durante o colloquio dos tres. Quem vae a Lisboa?...

Gaspar Preto recaira, sem poder reprimir-se, no tremor das primeiras horas. Aquelles dois entes, tão fortes contra a consciencia, tão esquecidos de Deus e da justiça humana, desmaiavam como creanças deante da sombra do seu crime e dos pavores do invisivel.

Quizera o pai ensinar-lhe a arte, que lhe dera fama e dinheiro. A mãe desejava que o rapaz fosse frade, consoante á vontade de seu irmão fr. Gaspar de Sancta Thereza, leitor apostolico de moral no convento de S. Francisco de Lisboa. Ora o rapaz não queria ser frade nem cuteleiro: aspirava ardentemente um officio mais prestadio ao genero humano infermiço: queria ser boticario.

Mas nenhuma d'estas noticias vale tanto como a de ter existido ao tempo do poeta, no anno de 1567, em Lisboa, uma Catharina Dias, «dona viuva», mulher que foi de Gaspar Dias o Chiado, a qual residia «na rua Direita da Porta de Santa CatharinaColhi esta noticia n'um documento authentico . Archivo Nacional. Collegiada de São Julião de Lisboa, maço unico n^o 14. Instrumento lacerado no fim.

O que faz ao nosso proposito é dizer que a Gaspar Dias fôram aforadas pela collegiada de S. Julião umas casas sitas «no topo da calçada de Pai de Nabaes na rua Direita da Porta de Santa Catharina» e que houve renovação do prazo no tempo da viuva, segundo ella requereu e obteve. A referida calçada é descripta em documentos antigos como sendo de Payo de Novaes Pai de Navaes ou Pai de Nabaes .

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