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Com effeito, ao tempo que desembarcava em Lisboa o embaixador extraordinario de Luiz XVIII que trazia ao rei de Portugal a ordem do Santo Espirito, singrava da Inglaterra n'um vaso de guerra o portador da ordem da Jarreteira, e contam as cartas de uma senhora ingleza, por esse tempo residente em Lisboa, que D. João VI fazia ralhar com os physicos da real camara para que lhe puzessem logo garbosa a perna engrossada pelas erysipelas, permittindo-a receber condignamente a liga symbolica com que Jorge IV queria mimosear o seu fiel alliado.

«Dois annos haveria apenas que Alvaro Vaz voltára ao reino coberto de gloria. Batalhára pelos inglezes em Azincourt, no proprio anno da tomada de Ceuta, e o rei Henrique V dera-lhe o condado de Avranches, na marka franceza, com a ordem da Jarreteira.

E é d'essa pequena fita, acolchetada por esmaltadas fivelas de oiro, que o rei namorado quer fazer o mais ambicionado, o mais nobre, o mais difficil galardão cavalheiresco: a jarreteira azul.

O que é certo é que as mercês de Henrique VI a D. Alvaro são do anno de 1445, em que o valoroso Capitão estava fóra de Lisboa. Os documentos comprovativos das mercês encontrou-os o snr. Fol. 316 Noticia de D. Alvaro Vaz de Almada, conde de Abranches, cavalleiro da Jarreteira. Datado de Westminster a 4 de agosto do 23anno do reinado de Henrique VI, rei de Inglaterra; isto é, de 1445.

Duarte Nunes de Leão diz que João Vaz de Almada acompanhára o rei de Inglaterra, que devia ser Henrique VI, até Rouen. E que fôra agraciado com a ordem da Jarreteira . Pela minha parte não ouso confirmar estas noticias, mas apenas acceitar, como authentica, a morte de João Vaz de Almada em Inglaterra.

Oliveira Martins que nem se concebe que, estando em guerra os dous reinos, o mesmo homem fosse feito conde de Avranches pelo rei de França e cavalleiro da Jarreteira pelo rei de Inglaterra . Em 1447, o joven rei D. Affonso V pede a seu tio o infante D. Pedro que lhe entregue as redeas do governo, o que immediatamente consegue.

Muitos escriptores suppozeram que Alvaro Vaz de Almada fôra feito conde de Avranches pelo rei de França, e cavalleiro da ordem da Jarreteira pelo de Inglaterra; mas não padece a menor duvida que ambas estas graças lhe foram concedidas pelo monarcha inglez, Henrique VI, quando, como rei de França, senhoreava o ducado de Normandia.

N'este lance da narrativa encontram-se Ruy de Pina e Gaspar Landim, se bem que ambos elles se equivoquem, quando se referem a Alvaro Vaz de Almada, em attribuir a mercê do condado de Avranches ao rei de França e a da Jarreteira ao de Inglaterra, quando foram feitas, como sabemos, pelo mesmo rei, que ao mesmo tempo se intitulava rei de Inglaterra e de França.

Insistimos n'este ponto para combater o erro em que tantos escriptores nacionaes e estrangeiros têm cahido, de suppor que Alvaro Vaz recebera do rei de Inglaterra a ordem da Jarreteira, e do rei de França o condado de Avranches, que estava incluido no antigo ducado de Normandia. O rei era um . A este respeito com inteira razão nota o snr.