Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !
Atualizado: 4 de junho de 2025
E o pequeno como devora!
Que tens, Elmano? Que fatal desgosto Banha de tristes lagrimas teu rosto? Tu, que, ainda ha brevissimos instantes, Te acclamavas feliz entre os Amantes, Logrando mil carinhos, mil favores De Urselina gentil, dos teus Amores, Vens tão choroso, tão afflicto agora! Ah! Conta-me a paixão, que te devora, Das ancias tuas o motivo explica: Communicado o mal, mais brando fica. Ai de mim!
Nem a mulher que elle ama, nos passageiros caprichos da mocidade, nem os amigos que o cercam, lhe matam a sêde de afféctos que o devora e tortura; a mãe, a dôce velhinha, essa está longe, essa chora além dos mares, essa nem o vê, nem o acaricia, nem dissolve ao fogo dos seus beijos os gêlos da duvida, que tão cêdo crestaram todas as flôres da mocidade na alma de Gonçalves Crespo.
Estas loucas ruina são do homem, Que quantos reaes tem tudo lhe comem; E porque para tanto não tem rendas, De ladrão mui subtil nos mostra as prendas: Qual fogo, que devora quanto apanha, Com o que não he seu tambem se amanha; E quando se descobre, e se receia, Ou quebra, ou foge, ou vai a huma cadeia.
Livre! perante Deus surgindo forte! Que amor! que luz! que pira, vasta, intensa! Plenitude! armonia! realidade! Mas melhor que tudo isto é sempre a morte. No ceu! se ha ceu pra os olhos de quem chora, Ceu, para o peito de quem sofre tanto... Se ha voz d'amor, e amor ha puro e santo Chama que brilha, mas que não devora... Ali, ó lirio dos celestes vales!
A sua enfermidade é menos physica do que moral, e só á ultima hora lhe podemos descobrir a causa. E essa causa é?... perguntou Manuel. Amar um homem que a tem desprezado! Aquelle anjo, occultando a todos o sentimento que a devora, reclinou se sobre a sua sepultura, aguardando apenas que lh'a venham abrir para desprender a alma a Deus! Os olhos de Manuel humedeceram se de lagrimas.
Presente-se uma alma de poeta em completo antagonismo com outra alma, que ou nasceu fadada para estranhas alegrias ou, menos sincera, sabia concentrar em si mesma o segredo das suas maguas. Quem sabe! Quantas vezes é mentida Dos labios a alegria? Quantas vezes no peito comprimida Nos devora latente uma agonia!
Não via n'ella a marqueza inimiga da sua causa, a aristocrata que desejava a volta da realesa e que sonhava uma côrte brilhante em que triumphasse; não, ella não era para elle, n'essa hora, mais do que a incarnação da elegancia, da juventude, da vida, do amôr, da paixão incandescente, que queima, que devóra.
Albuquerque, levantando a sua patria ao apogeo do esplendor, ao cumulo da opulencia, recebe em troca de taes serviços a mais negra ingratidão; e, quando o desprezo da corte pretende affrontar o nobre Albuquerque, elle, ralado pelo desgosto, consumido pela febre que o devora, definha e fallece, acolhendo-se á egreja mal com o rei por amor dos homens, e mal com os homens por amor del-rei.
Espera um pouco, oh morte! nada perdes. Antes consola os que o remorso, o medo, O desalento pallido devora! Guarda-me ainda o campo grutas verdes! As musas, cantos! e o amor... Segredo! Não morro, não, por ora!
Palavra Do Dia
Outros Procurando