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Atualizado: 4 de maio de 2025
Os olhos com que elle devora as cartas que lentamente vam escorregando por entre os dedos do banqueiro; os olhos que queriam penetrar atravez da carta opaca para anticipar o desfecho da agonia da dùvida, no fim da qual está a salvação ou a morte suicida; devem ter a mesma expressão dos olhos do caçador faminto, que perscruta a floresta em busca da caça que é para elle questão de vida ou morte.
Resignou-se ella devéras? Sepultou comeffeito, sob o gêlo apparente que veste de triplice mas falsa armadura o peito da mulher do norte, todo aquelle fogo intenso e íntimo que solapadamente lhe devora o coração? Não tenho esperanças de saber nada d'isso aqui. So pude descubrir que, no dia immediato á scena nocturna das Claras, Fr.
Eu não gasto, Marilia, a vida toda Em lançar o penedo da montanha; Ou em mover a roda. Mas tenho ainda mais cruel tormento: Por coisas que me affligem, roda, e gyra Cançado pensamento. Com retorcidas unhas agarrado Ás tepidas entranhas não me come Hum abutre esfaimado. Mas sinto de outro monstro a crueldade: Devora o coração, que mal palpita, O abutre da saudade.
Os paizes mais ou menos claramente governados pela democracia, nos ultimos cincoenta annos, entraram n'este «periodo de legislação contínua» que accumula reformas sobre reformas e, não contente de ter rompido violentamente com o possado, á falta d'outro alimento devora hoje o que hontem creou, n'uma fecundidade apparente, mas n'uma esterilidade real.
Resignou-se ella devéras? Sepultou comeffeito, sob o gêlo apparente que veste de triplice mas falsa armadura o peito da mulher do norte, todo aquelle fogo intenso e íntimo que solapadamente lhe devora o coração? Não tenho esperanças de saber nada d'isso aqui. So pude descubrir que, no dia immediato á scena nocturna das Claras, Fr.
Do meu peito o rugir não sabe em que se esconda, E vae saír de mim, como em torpel a onda, Tudo o que hei suffocado, e tudo o que hei soffrido! Escuta-me, ó mulher, apura o teu sentido, E deixa de cuidar n'essa paixão agora, Que é maior a paixão que todo me devora!
Se geme o bufo agoureiro Só Marilia me desvella: Enche-se o peito de magoa, E não sei a causa della. Mal durmo, Marilia, sonho, Que féro leão medonho Te devora nos meus braços: Gella-se o sangue nas veias. E sólto do somno os laços Á força da immensa dor. Ah! que os effeitos que sinto Só são effeitos de Amor.
O vago, o mysterioso, o terrifico teem attractivos para as almas novas de profundo e energico sentir; para as intelligencias juvenis e robustas que a ambição da ideia devora e que, impacientes, forcejam por se precipitar nas vastidões do mundo moral para lhe devassar os segredos. A alma do rei era d'essas.
Se eu fosse tão feliz Que te fallasse um dia De viva voz, diria Mais do que a carta diz. Mas, olha, tal qual é Não rias d'esse escripto Que, pouco ou muito, é dito Tudo de boa fé. Ha n'esse teu olhar A dôce luz da lua, Mas luz que se insinua A ponto de abrazar... Pareça n'elle sim Que ha só doçura, embora: Ha fogo que devora... Que me devora a mim!
Antes nunca existisses! e o Universo Ficasse inerte e eternamente immerso Do possivel na nevoa duvidosa! O que trazes ao mundo em cada aurora? O sentimento só, só a consciencia, D'uma eterna, incuravel impotencia, Do insaciavel desejo, que o devora! De que são feitos os mais bellos dias? De combates, de queixas, de terrores!
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