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Entre estas estava Francisca da Cunha conversando com Antonio José Guimarães, o linheiro; e Silvina de Mello procurando conchinhas na praia. O linheiro foi comprimentar o commendador, e D. Francisca chamou a attenção da prima. José Francisco, logo que viu Silvina, perdeu a cabeça.

Cumpridos estes deveres, meteu no bolso a carta de Pedro Toucard, tornou a pôr na arca a caixa de conchinhas, confiou a chave da casa ao empreiteiro encarregado das obras, e, nessa mesma tarde, partiu para Paris no último comboio do caminho de ferro, pois que, desta feita, não tinha tempo a perder.

ALICUTO. As conchinhas da praia, que presentão A côr das nuvens, quando nasce o dia; O canto das Sirenas, que adormentão; A tinta, que no Murice se cria; O navegar por ondas, que se assentão Co'o brando bafo, com que o sol s'enfria, Não podem, Nympha minha, assi aprazer-me, Como o ver-te, se em tanto chego a ver-me. Quem diz, que não são estes os formosos?

João Gouveia gozava as suas férias na Costa, de sapatos brancos, apanhando conchinhas na praia. E Villa-Clara não se tolerava n'esse meado ardente de Septembro com o Titó no Alemtejo onde o levára uma doença do velho Morgado de Cidadelhe, o Manoel Duarte na quinta da mãe dirigindo as vindimas, e a Assembleia deserta e adormecida sob o innumeravel susurro das moscas...

Aquelle «procedimento infame» indignava-a: não duvidava que o parocho queria estar longe quando chegassem os transes, os perigos do parto. Além d'isso era decidido d'ha muito que a criança havia de ser entregue a uma ama de ao de Ourem, que a criaria na aldeia: e agora o tempo chegava, e a ama não estava fallada, e o senhor parocho apanhava conchinhas á beira-mar!...

Desafogou no seio do visconde dos Lagares, e deu procuração para ser demandado Pedro de Mello por um conto oitocentos e vinte e cinco mil e setenta reis, e juros da lei. Com estes acontecimentos coincidiu a ida do commendador á Foz, e o seu encontro com Silvina em Carreiros. Agora está dada a razão de ter perdido José Francisco o tino, quando a viu á cata de conchinhas.

Porque, ligeira luz, te não detinhas, Em quanto em meu queixume achava gôsto? ERGASTO. Agora, ja que o Tejo nos redeia, Neste penedo, donde mansamente Murmurando se quebra a branda veia, Espera, Delio, até que do Occidente D'azul deixe a ribeira matizada O sol, levando o dia a outra gente. Entretanto daqui verás pintada A praia de conchinhas d'ouro e prata, E a ágoa dos mansos sopros encrespada.

Quanto mais ledo ja te estive vendo Aqui as mansas ondas esperando, Que por chegar a ti vinhão correndo, E da molhada areia despegando Com a candida mão roxas conchinhas, A fórma do teu nella deixando? Daquellas, de que tu mais gôsto tinhas, Muitas te trago aqui, postoque temo Que menos o terás por serem minhas.

Responde-lhe o seu adversario com uma Estancia do mesmo genero, segundo os preceitos do canto amebeo, ou alternado. Para quem trago d'ágoa em vaso cavo Os curvos camarões vivos saltando? Para quem as conchinhas ruivas cavo Na praia, os brancos buzios apanhando? Para quem de mergulho no mar bravo Os ramos de coral vou arrancando, Senão para a formosa Lemnoria, Que co'um riso a vida me daria?

Com mil brancas conchinhas a aurea areia Bem se arreia; Voão aves; Mil suaves Passarinhos Nos raminhos Acordemente estão sempre cantando, Com doce accento os ares abrandando.