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Tu, cujo peito que aliás encerra O que ha de bello e grande em céo e terra, com duas conchinhas se tapava... Mas em quanto não chego áquella altura D'onde se avista a terra promettida, Irei cantando, distrahindo a vida Com essa invocação suave e pura... Invocação de nome tão suave Como esse olhar!... que eu, de vêr, suspiro!

Aquella que das furias de Atamante Fugindo, veyo a ter diuino eſtado, Conſigo traz o filho, belli Infante, No numero dos Deoſes relatado. Pella praya brincando vem diante Com as lindas conchinhas, que o ſalgado Mar ſempre cria, & aas vezes pella area No colo o toma a bella Panopea.

Nasceo no pégo a deosa, que he senhora Do amoroso prazer, que sempre tarda. Se foi bezerro o deos, que se adora, Tambem ja foi delfim. Se se resguarda, Vê-se que os moços pescadores erão, Que o escuro enigma ao primo Vate derão. ALICUTO. Para quem trago d'ágoa em vaso cavo Os curvos camarões vivos saltando? Para quem as conchinhas ruivas cavo Na praia, os brancos buzios apanhando?

Soltava Eolo a redea e liberdade Ao manso Favonio brandamente, E eu a tinha ja sôlta á saudade. Neptuno tinha pôsto o seu tridente; A proa a branca escuma dividia, Com a gente maritima contente. O côro das Nereidas nos seguia; Os ventos, namorada Galatêa Comsigo socegados os movia. Das argenteas conchinhas Panopêa Andava por o mar fazendo mólhos, Melanto, Dinamene, com Ligea.

As conchinhas da praia, que presentão A côr das nuvens, quando nasce o dia; O canto das Sirenas, que adormentão; A tinta que no murice se cria; O navegar por ondas, que se assentão Co'o brando bafo, com que o sol s'enfria, Não podem, Nympha minha, assi aprazer-me, Como o ver-te, se em tanto chego a ver-me. Quem não diz que são estes os formosos?

23 Aquela que das fúrias de Atamante Fugindo, veio a ter divino estado, Consigo traz o filho, belo Infante, No número dos Deuses relatado. Pela praia brincando vem diante Com as lindas conchinhas, que o salgado Mar sempre cria, e

Sob a agua clara Vê-se o fundo do mar, de areia fina... Impeccavel figura peregrina, A distancia sem fim que nos sepára! Seixinhos da mais alva porcelana, Conchinhas tenuemente côr de rosa, Na fria transparencia luminosa Repousam, fundos, sob a agua plana. E a vista sonda, reconstrue, compára. Tantos naufragios, perdições, destróços! Ó fulgida visão, linda mentira!

Aqui as uvas luzidas, penduradas Das pampinosas vides, resplandecem; As frondiferas árvores se offrecem Com differentes fructos carregadas: Os peixes n'ágoa clara andão saltando, Levantando As pedrinhas, E as conchinhas Rubicundas, Que as jucundas Ondas comsigo trazem, crepitando Por a praia alva com ruido brando.

Ah! agora penso eu... Não servirá por acaso essa chavinha naquele cofre, que ali está?... atrás de si... sobre a jardineira... André voltou-se e viu uma caixa de conchinhas, muito semelhante

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