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Em torno o cerca o Reino Neptunino, Cos muros naturais, por outra parte, Pela meyo o diuide o Apinino, Que tam illuſtre fez o patrio Marte: Mas deſpois que o porteiro tem diuino, Perdendo o esforço veio, & bellica arte: Pobre eſt

Deixo Deoſes atras a fama antigua, Que co a gente de Romulo alcançarão, Quando com Viriato, na inimiga Guerra Romana tanto ſe affamarão. Tambem deixo a memoria, que os obriga A grande nome, quando aleuantarão Hum, por ſeu capitão, que peregrino Fingio na Cerua eſpirito diuino.

Que deſpois de lhe ter dito quem era, Cum alto exordio de alta graça ornado, Dando lhe a entender, que ali viera Por alta influiçam do imobil fado, Pera lhe deſcobrir da vnida eſphera, Da terra immenſa, & mar não nauegado Os ſegredos, por alta prophecia, O que eſta ſua naçam ſo merecia: Tomando o pela mão a leua, & guia Pera o cume dum monte alto, & diuino, No qual hũa rica fabrica ſe erguia De criſtal toda, & de ouro puro, & fino: A maior parte aqui paſſam do dia Em doçes jogos, & em prazer contino, Ella nos paços logra ſeus amores, As outras pelas ſombras entre as flores.

Não andão muito que no erguido cume Se acharão, onde hum campo ſe eſmaltaua, De Eſmeraldas, Rubis, tais que preſume A vista, que diuino chão piſaua: Aqui hum globo vem no ar, que o lume Clariſsimo por elle penetraua, De modo que o ſeu centro eſta euidente, Como a ſua ſuperficia, claramente.

que aquelles que deuem aa pobreza Amor diuino, & ao pouo charidade, Amão ſomente mandos, & riqueza, Simulãdo juſtiça, & integridade: Da fea tyrania & de aſpereza Fazem direito, & vaã ſeueridade: Leis em fauor do Rei ſe estabelecem, As em fauor do pouo ſo perecem.

Tornado o Rei ſublime finalmente, Do diuino juyzo caſtigado, Deſpois que em Santarem ſoberbamente, Em vão dos Sarracenos foy cercado. E deſpois que do martyre Vicente, O ſanctiſsimo corpo venerado. Do ſacro promontorio conhecido, Aa cidade Vliſſea foy trazido.

Mas tu, em quem muy certo confiamos Acharſe mais verdade, o Rei benigno, E aquella certa ajuda em ti eſperamos, Que teue o perdido Itaco em Alcino: A teu porto ſeguros nauegamos, Conduzidos do interprete diuino. Que pois a ti nos manda, eſt

Aquella que das furias de Atamante Fugindo, veyo a ter diuino eſtado, Conſigo traz o filho, belli Infante, No numero dos Deoſes relatado. Pella praya brincando vem diante Com as lindas conchinhas, que o ſalgado Mar ſempre cria, & aas vezes pella area No colo o toma a bella Panopea.

Tão temeroſa vinha & carregada, Que pos nos coraçoẽs hum grande medo, Bramindo o negro mar, de longe brada Como ſe deſſe em vão nalgum rochedo: O poteſtade, diſſe, ſublimada Que ameaço diuino, ou que ſegredo, Eſte clima, & eſte mar nos apreſenta, Que môr couſa parece que tormenta?

Eſtava o Padre ali ſublime & dino, Que vibra os feros rayos de Vulcano, Num aſſento de estrellas criſtalino, Com geſto alto, ſevero, & ſoberano, Do roſto reſpiraua hum ar diuino, Que diuino torn

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