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Ouviu dar todas as horas até ás quatro da madrugada. A essa hora a marqueza entrava em casa. Sergio ouviu tudo o que passou no seu palacete: o porteiro abrira a porta da rua, a carruagem entrára no pateo, depois a porta envidraçada da escadaria abrira-se para dar passagem á encantadora Carlota, e depois tudo voltára á tranquilidade e ao silencio.

As mãos, tremulas ainda pelo supplicio supportado, difficilmente cumpriam a sua missão. Sentia-se banhada em suor frio. Não prestou attenção á fórma pela qual se vestia. Pensava. O que deveria fazer? Acordar o porteiro? Esse meio poderia ser bom meia hora antes. N'aquelle momento, como era possivel que o crime estivesse consumado, era necessario não fazer escandalo.

Era Fradique Mendes. Vidigal, alvoroçado, apresentou-me como um «poeta seu amigo». Elle adiantou a mão sorrindo mão delicada e branca onde vermelhejava um rubi. Depois, acariciando o hombro do primo Marcos, abriu uma carta que lhe estendia o porteiro.

Chegado ao alto, voltou-se, procurando rever ainda o joven. Vão esforço! Desapparecêra elle completamente. Rezou baixo alguns minutos, benzeu-se enternecidamente, e saudando o porteiro, entrou no convento. Dirigio-se para a Igreja, prostrou-se ante os altares, e duas longas horas passou ahi n'essa posição, orando em pró do noviço infeliz, que as tentações do mundo arrancavão á vocação religiosa.

M.me William! perguntou Dominique timidamente ao porteiro. No segundo andar, á esquerda, respondeu o homem. Podeis subir, madame está em casa. O barão respirou. Havia bem uns cinco annos que elle não visitava a mulher, cuja recordação lhe viera tão aproposito. Receava não a encontrar, pois que M.me William era pessoa que se mudava a miudo e que viajava mais a miudo ainda.

Desde que, morto meu pae, que por força me queria vêr tonsurado, fiz uma reverencia ao guardião, dei um cascudo no porteiro e me fiz velhaco, visto que no convento não apprendi officio e de sujeição estava farto, bem vestido, mal vestido, mais trapo, menos trapo, barriga mais cheia ou menos, tinha quasi todo o santo dia os dentes á amostra; agora veio um revez...

Mas qual seria a melhor hora, ás sete, Garrett, para tu me receberes? O teu porteiro disse-me, a sorrir, Que tu passas os dias a dormir... Pois tenho pena, amigo, tenho pena; Levanta-te d'ahi, meu dorminhoco! Que falta fazes á Lisboa amena! Anda vêr Portugal! parece louco... Que patria grande! como está pequena!

Se o porteiro foi dos primeiros edificadores que teve este troço da Costa do Castello , é bem provavel que o seu nome servisse de conhecença para a sua rua, então quando era este individuo o segundo de quantos foreiros a Cidade teve n'aquelle sitio, e aquelle o modo de distinguir as vias publicas lisbonenses umas das outras.

O porteiro, que não tinha nada de tolo, adivinhou o doloroso espanto do tio Paciencia, e acudiu a desvanecel-o, dizendo-lhe: Que quer isso dizer, homem? Então fica para ahi pasmado, em vez de entrar para dentro?. Não me disse o senhor, ainda ha pouco, que no ceu todos os homens eram eguaes? Disse, sim senhor, e d'ahi?... Então... como é que ao marquez... Homem, você se não é tolo, parece-o!

N'esses muros derribados reza a mesma tradição que é guardado um thesouro immenso por um porteiro, velhinho de cabellos brancos, que tem sido visto muitas vezes pelos viajantes que sobem ao monte, e que ninguem até hoje tem podido ir aproveitar-se d'elle. Um dia andavam muitos rapazes de uma aldeia proxima de Tilsit a pastorear gado no monte do castello.

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