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Atualizado: 2 de junho de 2025
Veda-lhe o caminho, Marcello. Devo servir-me da minha partazana? Serve-te se não parar. Para cá? Por acolá. Partiu! que presença magestosa! são desacertadas estas demonstrações violentas! é invulneravel como o ar, e os nossos golpes não são senão o ridiculo esforço de uma colera impotente. Ia fallar quando cantou o gallo. Estremeceu como um culpado que uma intimação subita aterra.
O Theatro Real, n'essa noite em que se cantou o Roger di Flor, tinha um aspecto de grandeza oriental, porque uma facha de diamantes, que scintillavam sobre o peito das damas da côrte, formava um circulo de luz verdadeiramente deslumbrante, phantastico.
E a snr.^a D. Joaquina Gansoso resumiu: Nada: uma coisa de sentimento para o senhor parocho fazer idéa. Isso, isso! disseram: uma coisa de sentimento, ó Arthur, uma coisa de sentimento! Arthur pigarreou, cuspilhou; e dando subitamente á face uma expressão dolorosa, ergueu a voz, cantou lugubremente: Adeus, meu anjo! eu vou partir sem ti! Era uma canção dos tempos romanticos de 51, o Adeus!
Ella cantou, e o visconde sentiu-se arrebatado julgando, comtudo, que fôra apenas a artista que o emocionára. Applaudiu-a delirantemente, como de resto todos os espectadores, porque Laura, afinal, tinha de confessal-o, possuia raro talento. Durante a representação declarou a si proprio que não vira Linda, apenas admirára Valentina.
Então, na presença de testemunhas celestes, de S. Pedro, de Nossa Senhora do Patrocinio, de S. Casimiro e de S. José, ella chamava-me «seu filho, seu herdeiro!» E ao outro dia começava a amarellecer, a definhar, a gemer... Oh delicia! De leve, sobre o muro, entre as madresilvas um passaro cantou: e mais alegre que elle cantou uma esperança no meu coração!
Um dia, na vespera da soirée dada por Pozzoli, Antonino foi a casa de Laura á hora costumada, duas da tarde, e encontrou-a ao piano. A pedido do visconde a Linda cantou duas ou tres canções populares hespanholas, de que elle gostava muito, com uma graça e perfeição inexcediveis. Antonino escutava, como mergulhado n'uma especie d'adormecimento. Ao contrario do que costumava, pouco a applaudiu.
Ahi está que havendo em Portugal superstição para com os tortos, já um poeta dos principios do seculo passado, mascarado com um pseudonimo, os cantou no poema da Monocléa; poema destinado ao louvor dos cegos, vesgos e zanagas, e em que se diz de Camões como quem dá de vez com o segredo da sua gloria: De um olho claudicava de tal arte Que celebre se fez em toda a parte.
O motivo d'esta attenção estava sobre tudo na lettra, que parecia feita de proposito para avivar, em toda esta familia, saudades da vida passada. Foi a meia voz, mas com verdadeiro sentimento, que Jenny cantou essa poesia, intitulada a Biblia de minha mãe, cuja traducção é a seguinte: «Este livro é tudo quanto me resta d'ella! Ao vel-o, sinto rebentarem-me irreprimiveis as lagrimas dos olhos; com os labios tremulos, com a fronte turvada, aperto-o ao coração.
Não se levantava uma voz dolorosa ou eloquente, um grito de convulsivo desespero, uma poesia d'arrebatadora inspiração. Tudo era pautado, mesquinho, uniforme como uma ceremonia da côrte. O povo apenas, heroico resignado, conservava o grande refugio no desdem e na indifferença. Nenhum vate da Arcadia o cantou; nenhum escriptor punha a penna ao serviço da sua causa, para o despertar.
Ora tudo isto fez eu juro-o pelo Ceu! para salvar a patria este sublime Reu. Tambem, Justiça, ouvi n'este immortal litigio que n'outro tempo o Reu poz o barrete phrigio. Oh doudas illusões da douda Mocidade! Quem póde erguer seu braço, o braço sem piedade, contra o triste Ancião cheio de desenganos que amou, cantou, gemeu na lyra dos vinte annos!
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