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Diga antes você que estava tão habituado com o cão, que o entendia, como a gente, á força de habito, chega a entender um surdo-mudo... Qual historia! De uma vez morreu a mulher do regedor de Loures, que morava a dois passos da quinta em que eu estava. O cão ouviu, e percebeu o que o criado tinha contado.

Mas nenhum queria o infeliz Joli; enxotavam-no com as ponteiras dos guardasoes; o cão, repellido como um pretendente, toda a noite uivava pelas ruas. Uma manhã appareceu morto ao da Misericordia; a carroça do estrume levou-o e, como ninguem tornou a vêr o cão na Praça, o parocho José Migueis foi definitivamente esquecido. Dois mezes depois soube-se em Leiria que estava nomeado outro parocho.

Porque este mundo e a sua historia é a historia do 'castello do Chucherumello'. Aqui está o cão que mordeu no gato, que matou o rato, que roeu a corda etc. etc.: vai sempre assim seguindo. Mas o frade não nos comprehendeu a nós, por isso morreu, e nós não comprehendemos o frade, por isso fizemos os barões de que havemos de morrer.

Telles que Kern significa pevide ou caroço, quand se trata de fructos; mas n'outras conjuncturas, é amago, substancia, etc. O snr. Vasconcellos, quando tirava os significados de Kern, achou caroço, e pespegou-o logo no cão; por isso o cão encaroçado grunhiu tres vezes. Podéra... A pag. 474, escreve Vasconcellos: ouvir por um oculo. Eu esta phrase não a estranho.

Se minha tia fôsse viva, ella seria a primeira a chamar a si essa pobre criança que tem sido escorraçada de todos como um cão tinhoso. E que a não posso trazer para esta casa que me foi abrigo nas horas tristes da vida, sahirei daqui. Irei viver com minha filha livremente...

Cevai sôbre mim todo o meu misticismo de vós! Cinzelai a sangue a minh'alma! Cortai, riscai! Ó tatuadores da minha imaginação corpórea! Esfoladores amados da minha carnal submissão! Submetei-me como quem mata um cão a pontapés! Fazei de mim o pôço para o vosso desprezo de domínio!

Tinha pena de o não ter feito, e comtudo ella tel-o-hia provavelmente levado para a casa ambulante, e então o que teria succedido? O Hercules ter-lhe-hia dado pancadas como em um pobre cão? ou antes, na sua furia, não o teria matado?

Tinha um facto completo de cheviote castanho, com chapéo da mesma fazenda, polainas irreprehensiveis, luvas amarellas de pelle de cão, a face escanhoada, monoculo no olho, os dentes postiços rebrilhando em gloria! Nunca o sertão africano vira decerto um homem mais catita.

Mas succedia que, quando elles entravam em pontas de pés e mordendo a respiração, os seus passos, por mais subtis, faziam ranger os velhos degraus da escada. E então a voz da Tótó sahia da alcova, uma voz rouca e aspera, berrando: Passa fóra cão! passa fóra cão! Amaro tinha um desejo furioso de estrangular a paralytica. Amelia tremia, toda branca.

Como outrora Molière, em seu eterno Avaro, que gravou com buril um lutulento vicio, elle quiz castigar em mim o vil flagicio d'esse cancro gentil, moderno, escandaloso, que faz d'um ente humano um cão servil, um gozo, salafrario venal, baixo arlequim de feira, rasgando a cada passo a tela da bandeira, e fugindo a alistar-se em legião contraria; quiz vergastar sem a moda latrinaria d'esse abuso gentil, galante, deleterio, d'hontem ser contra o Rei hoje ir ao ministerio, o costume chinfrim, o ignobil privilegio, d'hontem ser petroleiro hoje um capaxo régio!

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