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Tinha vivido bastante no meio d'elle, e desgraçadamente via que o partido progressista, quando ia ao poder, não ia para pôr em execução as suas ideias, mas para mostrar que não tinha ideias» . Discursos, pag. 278. A desillusão, no pungir do seu golpe, levou-o talvez bem proximo da injustiça.

Então o pequeno tomou o burro pelo cabresto, levou-o para junto d'uma ribanceira, e rolando o sacco até , pôde, a muito custo, collocal-o em cima do animal; apertou-o bem com o arrocho, montou-se sobre a carga, atirou uma pancada ao burro, e proseguiu no seu caminho, mais alegre que umas paschoas. Passada uma hora chegava o rapaz ao moínho, cantando e fazendo trotar o seu ginete.

O ourives, reconhecendo o sapato da santa, prendeu o pobre rabequista e levou-o á presença do juiz. Instauraram-lhe processo, julgaram-n'o, e foi condemnado á morte. Chegára o dia da execução.

Todos o ouviram aqui: todos apreciaram a franqueza, a nobreza das suas declarações. Podia falar, podia comprometter muita gente; podia revelar cumplicidades graves. A sua generosidade levou-o a repudiar até a defeza primitivamente apresentada, comquanto referindo inteira verdade.

Levou comsigo para Coimbra o pae que se queria deixar morrer na alcova d'onde lhe levaram o cadaver da esposa. A convivencia do filho deu-lhe alma, e esperança de peito onde inclinar a cabeça na velhice. Não obstante, a saudade levou-o ás portas da morte. Aquella ida do velho a Coimbra foi desgraça para Heitor.

Outro que não fosse Mascatudo, teria regeitado as opiniões da execravel beata, porém ferido por aquella primeira impressão, o caracter fogoso e ao mesmo tempo selvagem do marinheiro, levou-o a acreditar em tudo quanto lhe haviam dito!

A mulher d'elle, sabendo d'isto, correu immediatamente com um burro, poz-lhe em cima o marido, e levou-o para casa: As feridas levaram-lhe seis mezes a curar, estando sempre de cama, vendo-se obrigado a contrair dividas para pagar ao medico. Quando finalmente tinha recobrado algumas forças, voltou ao bosque segundo o costume para fazer alguma lenha.

Ainda era pouco. Os filhos continuavam a chorar. A esposa continuava a morrer. Que fazer, pois? Roubar. E roubou. Roubou um pão porque tinha fome. E dois. E tres. E quatro. A lei, inexoravel como a Parca, encontrou-o uma noite. Levou-o para o Limoeiro. Pediu-se, sollicitou-se, em nome da desgraça. Tudo embalde! Os poderes publicos cumpriam o seu dever.

No segundo dia em que Viriatho passou na ilha sagrada de Achale, o velho endre Idevor levou-o ao primeiro andar da Torre redonda, e ahi ambos a sós, fitando o mar, demoraram-se longo tempo em um recolhimento mysterioso; fallava Idevor: «Tens a força material, n'essa Espada Gaizus, que te torna invencivel: a força moral é a que não se extingue e mais se communica.

De dia para dia se desfolhava uma pétala, seccava uma folha, até que, por fim, caíu de todo a haste, vergada apenas pela branda viração do crepusculo! O resto... levou-o o vento!... Eram passados tres mezes. Quem observasse attentamente aquella pousada, onde estivera aninhada, por tantos annos, a terna andorinha, deveria reconhecel-a desguarnecida, e quasi em ruinas.

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