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Diante da espada Gaizus alguns cavalleiros romanos que escaparam dos mil destroçados fugiam a toda a brida pelas encostas e chapadas de Ourique: um peão lusitano rapidamente atravessou um d'elles desmontando-o, cortou-lhe a cabeça de prompto e seguiu ligeiro no mesmo cavallo levando-a ao alto espetada na ponta da lança.

E no trote largo em que iam, incorporaram-se na cavalgada, que foi diminuindo á medida que cada um dos cavalleiros tomava a direcção do solar em que residia. Recebendo a Espada Gaizus, lembrou-se Viriatho das palavras do armeiro de Toletum, lamentando que os indefessos mantenedores da liberdade da Lusitania não a tivessem brandido.

Ella tem um nome, como têm todas as Espadas dos Heroes; são como elles uma entidade, com quem se consorciam; chama-se Gaizus, segundo as tradições religiosas que se transmittiram dos povos scythicos e dacios.

Em logar d'elles, atalhou o velho endre, apparece um homem, sim, um homem, que vale por todos tres; possue de um o genio da estrategia e a energia do commando; de outro a lhaneza familiar e o trato superior com os homens; do terceiro tem a integridade da sua palavra, que faz como se fosse uma sentença. Por isso veiu ás suas mãos o Gaizus.

Aqui na Anta da Candieira guardara-se a Espada maravilhosa e invencivel, o Gaizus, escondido para não ser tomado e empregado contra nós pelo invasor estrangeiro, e sempre ignorado, por que até hoje não apparecera um filho d'esta terra capaz de a defender e sustentar a sua liberdade. Viriatho! o testemunho dos Antepassados proclama: Nunca serás vencido!

O nome da espada Gaizus era desconhecido entre os companheiros de armas de Viriatho; chamavam á espada maravilhosa a Colada, por ter sido guardada em uma sepultura do castro da Colla. Com esse nome brilhará no futuro, quando um Campeador repellir com ella do solo da Hespanha as hordas africanas. D'ahi veiu o vulgar proverbio: «Todo saldrá a la COLADA

No segundo dia em que Viriatho passou na ilha sagrada de Achale, o velho endre Idevor levou-o ao primeiro andar da Torre redonda, e ahi ambos a sós, fitando o mar, demoraram-se longo tempo em um recolhimento mysterioso; fallava Idevor: «Tens a força material, n'essa Espada Gaizus, que te torna invencivel: a força moral é a que não se extingue e mais se communica.

Effectivamente a Espada que symbolisava o Deus da guerra, entre numerosas tribus scythicas e liguricas tinha o nome de Gaizus, e entre os kimricos Gaisus, de Hesus entre as hordas celticas, e Gaisos entre os ramos goticos. Era essa Espada que se espetava no chão, tornando-o sagrado para ahi se constituir a assembleia ao ár livre e o tribunal do julgamento.

Na crença popular ligavam o seu apparecimento com a terrivel calamidade da morte de Viriatho, e perguntavam a Idevor se a Espada flammejante não seria por ventura a espada Gaizus. O velho endre respondeu: Em breve deixará de vêr-se esse signal no céo; mas em um periodo de setenta a setenta e seis annos será o seu reapparecimento.

A Espada era a representação divina e o emblema da fecundidade, por que lampejava como o raio celeste. Viriatho espetou a Espada Gaizus na terra, reunindo-se todos os guerreiros em volta; e Idevor proferiu a *Benção da Espada* Fita de luz traça no ár o raio, Quando encastella nuvens a rajada:

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