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Atualizado: 25 de junho de 2025
E se me não parecêra um pouco enfeitada uma carta que Angelo Policiano escreveu ao grande Lourenço de Medicis, a podéra pôr em exemplo da moderação de queixume, porque dizia: CARTA DE ANGELO POLICIANO AO DUQUE DE FLORENÇA "O poeta é semelhante ao cysne na brancura e suavidade, em ser affeiçoado a correntes de agua e amado de Apollo.
Iamos então caminhando através da neve, com paragens incessantes, impostas pela incomparavel fadiga. Tudo em redor era radiantemente, indescriptivelmente branco. E esta absoluta brancura, sob o absoluto silencio, tornava-se tanto mais desoladora, quanto evidenciava a ausencia de vida e a impossibilidade de achar que comer, fosse animal ou planta.
E terminou por se contemplar na sua feição nova, agora que rapára a barba em Lisboa, conservando o bigodinho castanho, frisado e leve, e uma môsca um pouco longa, que lhe alongava mais a face aquilina e fina, sempre d'uma brancura de nata.
Na Sede de Brancura: «Tem sêde de brancura a nossa alma, de brancura que corra como o sangue e seja casta como a madrugada. A neve, o diamante, aguas e nuvens são brancas, mas debalde lhes pedimos que palpitem e ministrem comunhão na translucida essencia do seu brilho.
Junto á sua orelha, d'uma brancura de concha branca, balbuciei nomes ineffaveis: disse-lhe rechonchudinha, disse-lhe riquiquitinha. Ella estremeceu, ergueu os olhos magoados para a poeirada d'ouro. Que d'estrellas! Deus queira que ámanhã o mar esteja manso!
Uma luz mais viva e fixa estendeu para dentro a sua brancura e olhando então para traz descobri que o pobre Hottentote estava morto! Decerto morrera quando o ouvi suspirar. Pobre Venvogel! Não admirava que lhe tivesse sentido as costas cada vez mais frias, mais frias... A sua miseria findára.
Korriscosso corou mais: mas não era o despeito humilhado do salteador surpreendido: era, julguei eu, a vergonha de ver a sua inteligência, o seu gôsto poético adivinhados e de ter no corpo a casaca coçada de criado de restaurante. Não respondeu. Mas as páginas do volume, que eu abri, responderam por êle; a brancura das margens largas desaparecia sob uma rêde de comentários a lápis: Sublime!
Cedo se ergue dom Sueiro; Cavalga no seu cavallo, E para caçada alegre Passa áquem do extremo vallo. Por essas margens do Lima, Debaixo de puro céu, O nobre senhor alcaide Á rédea solta correu. Veredas segue torcidas, Até descubrir o outeiro, Que revestem pela encosta O zimbro, a urze e o pinheiro. Soam sonoras buzinas, Ri do dia o lindo alvor, E no meio da paizagem Uma brilha e outra flor. Dom Sueiro o seu cavallo Incita com ferrea espora; Que no logar aprazado Deve estar dentro de um' hora. Nada lhe põe embaraço; Nem resonantes ribeiros, Nem as chans apaúladas, Nem escarpados outeiros. Mas ao sair da floresta, Ainda perto do rio, Viu ir formosa donzella Buscando do ermo o desvio. Celestes são seus meneios: Não mortal, anjo parece: Da sua tez a brancura Alva açucena escurece. O seu corcel dom Sueiro Fez parar. Já se esquecera Da caçada; e que no monte Em breve estar promettera. Dizei-me vós, oh donzella, Quem sois, que nunca vos vi; Que por minha alma vos juro Sois já senhora de mi.» Resposta nenhuma teve, Que ella não lhe respondia, E, sempre guiando ao valle, A curva senda seguia. Não me fugireis assim: Bofé que não fugireis! Um momento, um só momento, Dom Sueiro escutareis!» Disse: desmonta, e persegue-a, Nos braços para a estreitar; Mas ella furta-lhe o corpo, E elle abraça o subtil ar. Dizei-me vós, oh donzella, Pela vossa alma dizei, De que procede tal susto, Que a meu pesar vos causei? Que, pelos céus o asseguro,
E um momento os tres homens emmudeceram na impressão do formoso corpo evocado, que entre elles surgia, quasi despido, inundando com o explendor da sua brancura a modesta sala mal alumiada. Por fim Videirinha acercou a cadeira, em confidencia, para fornecer tambem a sua informação: Pois, por mim, o que posso affirmar é que a snr.^a D. Anna é uma mulher muito aceada, muito lavada...
Que é dessa alvura que vestia a terra? Que é da brancura que a purificava?!... Uma sombra turvou a imensidade. Como se os astros desmaiassem timidos e um estranho terror os apagasse, afrouxa e hesita a sua claridade e quanta brandura e calma ela derrama.
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