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Atualizado: 25 de junho de 2025
Como se adeantasse mais, curiosa de vêr a noiva, depois de ter admirado a gentil figura do noivo, chegou-se a ella uma rapariga, a sahir da infancia, d'uma brancura de pelle, d'uma côr de cabello, d'uma reserva de maneiras que accusava uma raça bem differente.
Demais a folha tinha um aroma de pós de marechala, o mesmo que se sentia, suavemente embebido no ar do quarto em que estavamos. Além d'isso, pondo o papel directamente sobre a claridade da luz, distingui o vestigio de um dedo polegar, que tinha sido assente sobre o papel no momento de estar suado ou humido, e tinha embaciado a sua brancura lisa e assetinada, havendo deixado uma impressão exacta.
Por entre os troncos musgosos alvejava a brancura do vestido de Júlia brancura que ficava pairando no ar macio... Frederico voltou a sentar-se. Uma grande, confusa tristeza abatia-se sôbre o seu coração... As primeiras manhãs de setembro tinham chegado. Emigravam as andorinhas e as rôlas bravas e no ar luminoso errava a melancolia vaga dum outono próximo.
Á mesa da viscondessa respirava-se um invejavel aceio e uma limpesa pouco vulgar entre nós. A propria toalha attrahia, não só pela sua extrema brancura, senão tambem por uma deliciosa fresquidão, que de ordinario exhalava. Grave era a viscondessa, mas espirituosa. Ninguem sabia tratar melhor os seus hospedes, nem com mais liberdade.
Tratava de afogar os desgostos em sensações novas, e dahi andar pelas ruas onde excepcionaes figuras erravam como sombras, a commerciar toda a casta de prazeres. Mulheres duma brancura de linho, carnações de lirio e dahlia, de olhos anilados e estrigas de cabello oiro-fulvo, passavam bebadas nas esquinas, dispersando a alma em risos idiotas.
Havia commoções ternas n'aquella musica, toda repassada d'um perfume apaixonado, sentimentalista; a alma deixava-se voejar na photosphera quente d'uns amores loucos, muito ideiais, com idylios banhados de luar, e phrases d'uma levesa etherea, d'uma brancura ingenua de estrellas; amortecia o vigor dos fortes, como uma gaze feerica envolvendo um bronze; e Alberto, contemplativo e scismador, de pé, absorvendo na languidez quebrada do seu olhar, a escultura formosa de Ermelinda, experimentava um desejo incoherente de se apossar de toda aquella mocidade, arrebatando-a, como um cavalheiro medieval, no corcel vertiginoso da sua phantasia.
Ao pé d'ella, muito fraco, muito langoroso, não lhe lembrava que era padre: o Sacerdocio, Deus, a Sé, o Peccado ficavam em baixo, longe; via-os muito esbatidos do alto do seu enlevo, como d'um monte se vêem as casas desapparecer no nevoeiro dos valles; e só pensava então na doçura infinita de lhe dar um beijo na brancura do pescoço, ou mordicar-lhe a orelhinha.
Tratarei até de o evitar, com a maxima prudencia e habilidade. Alguns minutos depois chegava Laura Linda. Vinha acompanhada pelo dr. Despujolles, que lhe dava o braço. Trazia um magnifico vestido de velludo preto, muito decotado, que fazia resaltar admiravelmente a brancura mate da sua cutis d'andaluza. Nos sedosos e abundantes cabellos pretos ostentava um diadema de margaritas em brilhantes.
E ao lado, na claridade, D. Anna era uma silenciosa e esvelta fórma negra, de lã negra e d'escumilha negra, onde apenas transparecia, suavisada sob o véo negro, a brancura explendida da sua face sensual e séria.
Decerto o meu olhar reallumiado e repurificado, a brancura das minhas flanellas reproduzindo a quietação das minhas sensações, e a segura harmonia em que todo o meu ser visivelmente se movia, impressionaram o meu Principe a quem a melancolia nunca embotava a agudeza. Ergueu mollemente um braço molle: Então esse capricho? Derramei, sobre elle todo o fulgor d'um riso victorioso: Morto!
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