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Atualizado: 17 de julho de 2025
Diz com rasão Fleury que a vida dos nossos monges regulares corre parêlhas com a do commum dos fieis da Igreja nascente, cuja continuação é . E accrescenta que já entre aquelles fieis havia ascetas d'ambos os sexos vivendo reclusos. Eram os mais perfeitos, e exemplares.
Aguardavam seu filho, e eram sentados, falando delle afflictos, os dois velhos: aquelles que eu ferira em sua prole anciavam a dita que seu filho voltando lhes daria! Neste lance é que eu, na consciencia remordido, achei ermando os pallidos ascetas! O ermita, ouvindo passos junto delle, diz: Filho meu, porque tardaste tanto? Traze-me a bilha já.
Os ascetas tinham visões nas quaes o Padre Eterno, o Christo, a Virgem, os Santos, lhes appareciam sob a fórma humana, com feições diversas e caracteristicamente accentuadas, fallando na linguagem mais correntia e mais chã. A resurreição da carne era um dos pontos fundamentaes do dogma catholico. O espiritualismo d'essas éras barbaras era muito mais material do que a sciencia de hoje.
Os nossos bons classicos, quer fossem moços e mundanos, quer ascetas e encanecidos, não sei como pensavam; mas no escrever, eram todos como uns frades velhos que digeriam as suas idéas, tal qual um estomago dyspeptico de hoje em dia esmoe um paio do Alemtejo. Ahi vai, tal e quejanda, a satyra do doutor Botija: SATYRA Vem cá, louco varrido, que diabo Te metteu na cabeça ser poeta?
E os corvos, os fieis amantes das carnagens, Estos magros heroes, paladins de Jesus. Andavam rotos, vis, os pés chagados, nús. Finavam-se a rezar ante as santas imagens, E ouviam-nos bradar no meio das folhagens: Ó arvores em flor! vós sois esquife e cruz! Onde estaes hoje vós? nas grutas dos planetas, Inda hoje rezaes, ó pallidos ascetas, Luzes vivas da Lei! martyres solitarios?
Obedeciam-lhe e amavam-no as feras do deserto; legiões de anjos, bellos como adolescentes gregos, visitavam-no de vez em quando na sua Thebaida escondida; os demonios, com figuras de animaes immundos, vagavam uivando em torno d'elle e dos solitarios que aqui e ali tinham escolhido para morada o deserto e tentavam em vão os santos ascetas.
Deixa na roca os linhos Pomba dos meus amores! E aos sabios e aos doutores Os livros e os cadinhos! E aos tristes, aos ascetas As grutas, os cilicios, E a esponja dos supplicios Aos labios dos poetas! Nas noutes estrelladas, Amemos solitarios! Deixemos as estradas Que levam aos Calvarios! Olha! sinto-me exhausto Pomba da minha vida! Eu serei o teu Fausto, Sê minha Margarida!
Não é, todavia, a perfeição dos ascetas aquella que o Filho do homem nos exemplificou. Trinta e tres annos habitou Elle a terra, e quarenta dias sómente ermou no deserto, não para nos lá attrahir; mas, a meu vêr, para nos distancear, pois que foi no deserto, e ahi tam sómente, que o espirito das trevas o tentou. Anteriormente havia Elle vivido trinta annos com a sua familia; e viveu o restante entre peccadores.
Taes ascetas, verdadeiros ascendentes dos monges contemplativos, trappistas, cartuchos, carmelitas, claristas, etc., esforçavam-se por imitar a vida de João Baptista no deserto e a de Elias no Carmelo.
Disse. E, perante a minha extranha falta, eu, abalado, commovido e trémulo, deixei cair das mãos carcaz e arco. Corri, e achei, postrado na agua, um joven que trajava de pelles de antilobio e usava a illustre djata dos ascetas. Mortalmente ferido, ergueu os olhos, e, cravando-os em mim, num desgraçado, dirigiu-me, rainha, estas palavras, como querendo me abrasar nas chammas da sua radiante santidade: Que offensa contra ti hei commettido, kchatrya, eu, habitante das florestas, para que recebesse a tua frecha, quando no rio eu mergulhava a bilha por que meu pai dessedentasse os labios? Os dois velhos, autores de meus dias, sem um apoio nas desertas matas, aguardam minha volta; pobres cegos! De uma só vez, com uma frecha apenas, tres seres victimaste: eu, a mãi terna, e o pai! Porquê? se nunca te offenderam? A virtude e a sciencia não produzem na terra fructo algum, segundo creio, pois que meu pai não sabe que me matas! E, dado que o soubesse, que faria, elle que nada póde, porque é cego? Assimilha-se a uma árvore sem força. para amparar outra árvore arrancada pela buída secure do lenheiro. Vai, filho de Raghú, vai, sem detença, ter com meu pai, e dá-lhe a fatal nova, antes que a sua maldição te abrase, bem como o fogo abrasa as seccas urzes. O atalho, que tu vês, leva ao retiro onde habita meu pai! fala-lhe, abranda-o, antes que te maldiga em sua colera! Mas... vem, arranca-me do seio a frecha: este dardo, cravado no meu seio, é, como um raio, ardente, e mal respiro. Arranca-me este dardo; que eu não morra com elle no meu peito. Eu não sou brahmane; não te possuas do terror que inspira o assassinio de um brahmane.
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