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Deixa na roca os linhos Pomba dos meus amores! E aos sabios e aos doutores Os livros e os cadinhos! E aos tristes, aos ascetas As grutas, os cilicios, E a esponja dos supplicios Aos labios dos poetas! Nas noutes estrelladas, Amemos solitarios! Deixemos as estradas Que levam aos Calvarios! Olha! sinto-me exhausto Pomba da minha vida! Eu serei o teu Fausto, minha Margarida!

Esbarraram algumas, desvairadas, nos vidros poeirentos, grudados aqui e ali por miolo de pão, no centro das rachas estrelladas; mas depois precipitaram-se todas na cosinha, d'onde d'ali a pouco vieram pairando por cima da pratada, quando os pés descalços da creada batiam pancadas seccas nos degraus de pedra, da cosinha para a casa de jantar.

Podia a trahida Theodora antepôr-se aos olhos extasiados do esposo, com a pudenda touca, ou com as madeixas estrelladas de brilhantes, que elle não a via nem queria ver.

Mulheres novas, bonitas como em nenhuma outra terra de Portugal, percorrem as ruas, descalças, esmadrigadas, as repas soltas, estrelladas de lendeas, e os pés e pernas nuas, batidas dos trapos sujos das fraldas, escodeadas de lama! Uma miseria! Um horror! E todavia era tão facil mudar os gordurosos e sujos andrajos nas limpas e asseiadas vestes da gente pobre que se lava!

Quantas vezes, nas noutes pluviosas, Ou nas limpidas noutes estrelladas, Como espectros de espinhos e de rosas Erguem-se em nós as cousas apagadas! Que vezes, n'esta vida positiva, N'esta comedia lugubre moderna Se eleva a outra esphera nobre e viva Nossa alma mais poetica, mais terna!

Como a masc'ra no espelho Eu olho e não vejo... nada! Quando as tuas mãos inermes Forem em cruz sobre o peito, E que te roam os vermes Ó corpo branco e perfeito! E sejas cheia de terra Boca cheia de risadas, Chora este amor que me aterra... Pelas noutes estrelladas!...

Atravez dos versos do mimoso poeta contemplam-se as noites estrelladas de Portugal, o Tejo com as risonhas margens, Coimbra com a sua Fonte das Lagrimas, o clima emfim e a vegetação esplendida d'este pequeno eden. Vê-se que este poeta é portuguez de feição, e comprehende-se quanto na patria de Camões e Garrett a poesia se manifesta espontanea e esplendida na fórma e ideia!

Nos seus jardins pagãos, entre archotes humanos, Na lyra de marfim sobre as cordas douradas, Nero vinha cantar ás noutes estrelladas, Elegias d'amor e canticos thebanos. Essa lyra do Mal que ouviram os romanos, Que cantou entre o fogo, as casas abrazadas, E os lutos, os truões, as ceias depravadas, Que mysterios não viu, medonhos e profanos!

A um lado havia um lavatorio; sobrepostas a um canto tres malas de viagem, de coiro de Varsovia com pregos d'aço, estrelladas com senhas de caminhos de ferro, d'hoteis e de paquetes; a que estava por cima das outras tinha em grandes lettras pretas sobre uma tira de papel este distico: Grand-Hotel-Paris; uma das senhas era dos paquetes inglezes da carreira da India.

Aos lados da porta do edificio avultavam duas grandes cascatas, estrelladas de pequenas conchas, umas brancas, outras roseas; e de cada gomil, que os Neptunos sobraçavam, descia a agua n'uma crespa meada de cristal, caindo nos tanques, onde peixes doirados nadavam. Havia na quinta um copioso aviario, uma collecção preciosa de faisões, pavões, perús, patos, gallinhas raras do Oriente.

Palavra Do Dia

rivington

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