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«Senhor estando vós em Guimarães sobre o Principe vosso primo meu Senhor, eu vos fiz a omenagem que sabeis, a qual eu fiz por ver que sua pessoa e honra áquelle tempo corria grande risco de se perder por na Villa não haver mantimentos, nem percebimento algum para defensão, se lhe vós tivesseis o cerco, e eu porque o criei de seu nacimento, quando o vi em tamanho trabalho, e perigo, tomei de mim aquelle conselho, de me ir a vós, e fazer esso que fiz». Recontando dahi ávante perante todos cumpridamente o feito como passara, e em cabo de todo disse: «Por causa desto Senhor me venho presentar ante vós, e eis aqui estas mãos com que vos fiz a menagem, e a lingua com que vo-la disse, e demais vos trago aqui minha molher, e estes moços meus filhos para se vossa ira houver por maior minha culpa que a vingança do meu corpo , por esta molher, e por estes moços a cuja fraqueza, e idade, a ira dos imigos soe apiedar-se, seja vossa indinação satisfeita, prestes Senhor vos trago tudo para esso, tomai se vos assi parece por culpa de um vingança de muitos, do pai, da mãi, de seis filhos quejanda vossa mercê for, não me pezará que vossa sobeja vingança faça maior meu cumprimento, e que se diga em todo o tempo mais comprio D. Egas, do que errou».

de longe applaude-o a gente com furor, e esquece-se que fummou todo o primeiro acto ca fóra, que dormiu no segundo, e conversou nos outros, até á infallivel scena da xacara, do subterraneo, do cemiterio, ou quejanda, em que a dama, soltos os cabellos e em penteador branco, indoudece de rigor, o gallan, passando a mão pela testa, tira do profundo thorax os tres ahs! do stylo, e promette matar seu proprio pae que lhe appareça o centro perde o centro de gravidade, o barbas arrepella as barbas... e maldicção, maldicção, inferno!... 'Ah mulher indigna, tu não sabes que n'este peito ha um coração, que d'este coração sahem umas arterias, d'estas arterias umas veias e que n'estas veias corre sangue... sangue, sangue!

Os nossos bons classicos, quer fossem moços e mundanos, quer ascetas e encanecidos, não sei como pensavam; mas no escrever, eram todos como uns frades velhos que digeriam as suas idéas, tal qual um estomago dyspeptico de hoje em dia esmoe um paio do Alemtejo. Ahi vai, tal e quejanda, a satyra do doutor Botija: SATYRA Vem , louco varrido, que diabo Te metteu na cabeça ser poeta?

de longe applaude-o a gente com furor, e esquece-se que fummou todo o primeiro acto ca fóra, que dormiu no segundo, e conversou nos outros, até á infallivel scena da xacara, do subterraneo, do cemiterio, ou quejanda, em que a dama, soltos os cabellos e em penteador branco, indoudece de rigor, o gallan, passando a mão pela testa, tira do profundo thorax os tres ahs! do stylo, e promette matar seu proprio pae que lhe appareça o centro perde o centro de gravidade, o barbas arrepella as barbas... e maldicção, maldicção, inferno!... 'Ah mulher indigna, tu não sabes que n'este peito ha um coração, que d'este coração sahem umas arterias, d'estas arterias umas veias e que n'estas veias corre sangue... sangue, sangue!

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