Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !
Atualizado: 11 de junho de 2025
Fui jantar hontem ao palácio. Estava lindo! Felizmente ninguêm. Tudo deserto. Quando eu desci do restaurante, a accender um Laferme com preguiça, caía a tarde de outono em vitrais ricos p'ralêm das ramarias a despir-se. Passeei algum tempo na avenida, e sem saber porquê, indo ao acaso, fui estacar nesse recanto triste onde mora engaiolada uma águia velha. Há que tempos conheço êste mostrengo, num abandono de asilo, de ar pedinte, com asas que diríeis paralíticas, de um tom coçado e neutro de miséria!... Uma águia isto, êste espantalho! A decadência reles de estas asas que tanta vez olhei com indiferença, nem eu sei bem porquê, impressionou-me. Um animal de fábula, de mito, um ser que bebeu sol de olhos abertos, curvava as garras frouxas num poleiro, e depois de carnagens e aventuras, encolhido, misérrimo, com fome, acabava a aspirar a um meio-bife, como um vadio
O tributo de 750 reis por alqueire, que pesava sobre esta parte essencial da alimentação, opprimia as industrias pastoril e da pesca. Perdiam-se couros e carnagens, a salga de um boi representando duas e tres vezes o seu valor.
E os corvos, os fieis amantes das carnagens, Estos magros heroes, paladins de Jesus. Andavam rotos, vis, os pés chagados, nús. Finavam-se a rezar ante as santas imagens, E ouviam-nos bradar no meio das folhagens: Ó arvores em flor! vós sois esquife e cruz! Onde estaes hoje vós? nas grutas dos planetas, Inda hoje rezaes, ó pallidos ascetas, Luzes vivas da Lei! martyres solitarios?
Palavra Do Dia
Outros Procurando