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Atualizado: 6 de julho de 2025
Que importa morrer amando, Que importa morrer d'amôr! E vem ouvir bem-amado Senhor que eu nunca mais vi: Morro mas levo commigo Alguma cousa de ti. A vossa carta commove, Mas, não vos posso acompanhar. Deixae-me viver em penas; Vou soffrendo e vou sorrindo, O meu destino é chorar! Sim, é certo; quem eu amo Zomba e ri do meu amôr... Que hei-de eu fazer? Resignar-me, Gentillissimo Senhor!
Não somos do métier, nem aspiramos a critico de arte; mero amador, vendo talvez um pouco bem, sentindo a dentro da alma qualquer coisa de meigo, por uma paisagem triste, e qualquer coisa de vibrante em frente d'um retalho da natureza, que o sol banha luxuriantemente. Amando os quadros pela poesia que infundem, subjugado pela impressão, que nos deixa qualquer cousa que nos agrada.
Não só todo rigor, todo tormento Com ver-vos não magôa, mas se esquece. Porém se heis de matar a quem amando, Ser vosso de amor tanto só pretende, O mundo matareis, que todo he vosso. Em mi podeis, Senhora, ir começando, Pois bem claro se mostra e bem se entende Amar-vos quanto devo e quanto posso. Que levas, cruel Morte? Hum claro dia. A que horas o tomaste? Amanhecendo. E entendes o que levas?
Ou selvagens, ou pueris, ou violentas ou ingenuas, estas almas sentem impetuosamente, n'uma explosão de instinctos irreductiveis e ardentes; ou vegetam n'uma doçura inconsciente de planta que medra ao sol, bebendo a luz sem saber que a bebe, amando sem ter a impressão de que ama!
O conego disse quasi ao ouvido de Assucena, que entrava na sala: Perante Deus é responsavel pela vida de sua mãe. Ella não lh'o dirá; mas digo-lh'o eu. No dia em que a menina se julgar feliz, amando um infame, matou sua mãe. Assucena entrou na sala atordoada por estas palavras. Bernabé Trigoso esfregava as mãos em ar de jubilo.
E era isto verdade. E o peor era que o tal João Leite, noivo repellido, ficou amando desesperadamente D. Eulalia. Ferido no seu amor proprio, e envergonhado de tão má estreia, instava com Francisco de Lucena, lançando-lhe em rosto a imprudencia com que viera roubal-o á sua tranquilidade, não podendo contar com a obediencia de sua filha.
No entanto, quem visse o festival cavalheiro nas salas do Porto, nas de Lamego, nas de Amarante, amando, gracejando, planeando caçadas, bailes e folguedos, quem diria as amarguras escondidas n'aquella alma? Sobre a ferida da infinita saudade d'aquella filha do conde, suspirosa sempre d'elle e votada ao claustro por seu amor, que travo de fel D. Maria das Dôres lhe espremia!
«Mas não és esse Amor doce e sereno, nascido da Belleza, o Amor antigo, irmão das Graças, lyrico e pequeno amando o rizo, o campo, e o sol amigo!
Da vista Amor sohia Abrir ao coração segura entrada: Lei he ja profanada; Que quando a luz d'huns olhos me fería, Amando o que não via, Qual d'escopeta o lume, Primeiro o querer vi, que a causa visse. Quem o desejo co'a esperança unisse, Cego iria apos cego e vil costume; Qu'eu dest'alma, das leis do mundo isenta, Morta a esperança vejo, Onde sempre o desejo se sustenta.
Nós amamos tudo e sempre. O Amor é para nós a razão unica da Vida. Por isso Wilde, o condemnado, cantou ternamente o amor dos monstros e das flores; casou os homens com os habitantes imaginarios dos bosques e do mar, e expiou na prisão o delicto de ter gostado tudo, amando e cantando a symphonia das linhas, a intelligencia da Carne, a liberdade da alma! Quando será a libertação collectiva? Sei lá!
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