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Muitas senhoras, intelligentes e pobres, se poderiam empregar em escrever essas faceis historias: não é necessario o genio de Zola ou de Thackeray para inventar o caso dos tres velhos sabios de Chester.

Assim, Pierre Loti ainda hoje triunfa sobre Zola, apesar do enorme réclame que antecede sempre a obra do velho mestre da escola realista.

Os romancistas modernos, capitaneados por Flaubert e por Zola, professam o mais profundo e altivo desdem para com o publico feminino.

Tornando, porém, ao ponto, João Penha não admitte, nas obras do espirito humano, senão dois effeitos: o de instruir e o de commover. A formula de Zola, procedendo da analyse, caminhando na orientação da medicina experimental de Claudio Bernard, constitue uma obra de sciencia, que pretende guiar o espirito na investigação da verdade.

Por uma razão equivalente áquella que consta da carta de Garrett está no Pantheon madame Zola, junto de Zola; e madame Berthelot, junto de Berthelot, mortos no mesmo dia. Isto, sim; é simples e é delicado. E, comtudo, não consta que por tal motivo tenha havido desavença entre os grandes ali memorados.

Se os Goncourt são os precursores da escola chamada naturalista, e cuja paternidade se attribue injustamente a Flaubert, é fóra de duvida que elles, o proprio Flaubert, Zola, Daudet, e alguns discipulos d'estes, são apenas os filhos espirituaes de Balzac. Elles são incontestaveis e distinctos artistas; elle era o Genio. Cada um d'elles tem a sua accentuada individualidade propria.

Laffayette até Georges Sand, e desde Balzac até Zola, e desde Pascal até Renan um, o catholico que se inclina sobre o abysmo da duvida, outro, o sceptico que tem a uncção evangelista de um santo... e desde Montaigne até Anatole France, e desde Racine até Bourget... os finos psychologos do eterno feminino e desde Ronsard até Victor Hugo, e desde Marot até Verlaine, e desde a grande renascença do seculo XVI até ao magnifico movimento do romantismo, têem enchido o mundo da arte, e da poesia, e da realidade, e da ficção, de obras primas sem conta e sem medida!...

N'este momento, e como que em protesto á obra naturalista e á escola que a produz escola de que Zola está dando a formula no seu ultimo livro: L'oeuvre Octave Feuillet, o velho romantico, acaba de publicar, na Revista dos Dois Mundos, um estudo intitulado: a Morta.

Que os novos, affirmei, se propunham esbandalhar os diques, mal cimentados, do bolorento realismo; que a grande obra do homem, era, afinal a alma do homem, utilizada, praticada, alem-fronteiras do vulgar. Que Zola, por exemplo, apontára todas as grossarias, os aleijões do corpo, mas não comprehendera os delicados aleijões da Alma, excessos do sentido; materializára o talento numa causa rude.

De resto não ha ahi litteratura mais doce, mais consoladora, mais orvalhada de lagrimas refrigerantes para os que na lucta ficam vencidos, e mais cheia de serenas alegrias para os que, vencedores, recolhem os louros do triumpho. Na esphera do realismo, visto esta palavra andar hoje em voga, Gomes Coelho está no polo opposto ao dos irmãos Goncourts, Zola, Gaboriau, Feydeau, e muitos outros.

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