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Como antes d'aquella houve poetas, assim antes d'este houve romancistas; como Homero eclypsou a memoria dos cantos dos seus antecessores, assim Lobeira fez esquecer as mal tecidas invenções dos mais antigos novelleiros, e o Amadis de Gaula é a primeira e a principal novella no extensissimo catalogo dos contos de cavallaria. Poucas memorias nos restam acêrca de Vasco de Lobeira.

n'estes conflictos é que eu avalio os thesouros da imaginação, e o segundo fiat de mundos moraes que a magnanimidade divina concede aos romancistas. N'esta historia queria, e não posso. Estou coacto e maniatado ás gramalheiras da noticia, que me foi ministrada por pessoa, que me obrigou o juramento de não falsear a verdade.

Este precioso vaso estava guardado, segundo os romancistas, em um templo na Hespanha, num sitio desconhecido, e os cavalleiros escolhidos por Deus podiam atinar com elle. Para isto era necessario que se alevantassem á maior alteza, não de feitos de armas, mas de virtudes moraes.

A epocha escolhida pelos romancistas de cavallarias para nella collocarem os seus heroes fabulosos é indeterminada em todas as novellas. A do Amadis, ainda que bastante incerta, é menos vaga. O heroe viveu muito antes do celebre Arthur ou Artus, rei de Inglaterra: mas quando este país e o de França eram christãos.

Se, porém, nos lembrarmos de que José de Arimathea, figura nos romances do Santo-Greal, como tendo recebido o sangue de Christo nesse celebre vaso, é naturalissimo que o novelleiro, auctor da historia de Vespasiano, se lembrasse de lhe attribuir a propria composição, tanto mais que era quasi como lei entre os romancistas dar uma origem mysteriosa, ou ao menos remota, ao fructo das suas imaginações.

Durante alguns dias, alguns mezes, a que elles em falsa e sentimental linguagem chamam seculos, repetem um ao outro, n'um tom mais ou menos desafinado os duettos de ternura doentia que os romancistas, os prosadores e os maestros inventaram para conveniencia sua... dos seus emprezarios e editores, e para envenenamento do resto da humanidade.

Tudo se explica; é pela razão, que eu disse. Tentei apertar-me nos taes ambicionados laços, seduzido pelas promessas dos romancistas moralisadores; a final vi que me magoavam como laços que eram... Mas que versos foram esses, que me despertaram tão salutares ideias? Não me recordo.

A esta turma de romancistas, a que pertence a eschola allemã, veiu associar-se uma outra, ainda mais singela e modesta, talvez, mas tambem guiada pelo mesmo impulso generoso de deleitar, moralisando. Compõe-se esta de um certo numero de auctores de contos e tradições populares, entre os quaes occupa logar de honra D. Antonio de Trueba.

Reflectidamente accusa o professor Buchner os modernos romancistas da Inglaterra de descurarem um pouco a fórma por attenderem demasiadamente á materia; finalmente de uma exuberancia extrema de pormenores, e até de personagens, exuberancia esta que por mais d'uma vez abafa o centro de gravidade, o verdadeiro heroe do romance.

Vamos á historia com ajuda da providencia dos romancistas, a qual providencia, muitas vezes, abre mão d'elles, e deixa-os para ahi parvoejar que é mesmo cousa de peccado.

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