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Atualizado: 24 de julho de 2025
Credo!... tu que dizes, Belchior!? O rapaz arrepellava-se; apanhava com as mãos a nuca, e batia com os cotovêllos um contra o outro. Atirava-se de trambulhão sobre uma grande caixa de castanho, e jogava de cabeça contra os joelhos com a pasmosa elasticidade da sua afflicção. Fazia aquillo porque não sabia as phrases que nós, os máos romancistas, costumamos emprestar a esta especie de sujeitos.
Oh! meus senhores, mas desde 1830 que os romancistas e os dramaturgos pouco mais teem feito do que procurar convencer a sociedade d'esses direitos e d'essas rehabilitações, ao passo que a sociedade tem constantemente e invariavelmente refutado sempre os romancistas e os dramaturgos! Não lhes parece que vae sendo tempo de darmos a velha questão por discutida?...
Os romancistas modernos, capitaneados por Flaubert e por Zola, professam o mais profundo e altivo desdem para com o publico feminino.
A outra turma de romancistas tem trilhado mais nobre senda, no desempenho de uma missão civilisadora e santa. Os seus romances não deslumbrarão, talvez, o espirito com o esplendor das imagens; não o sobresaltarão com a rapida successão de casos extraordinarios; não subjugam a razão, nem expõem o coração a contínuo tremor com o longo encadeamento de commoções violentas.
Como o prado, que, sob o sol da primavera, se veste de verdores, que vae matisando pouco a pouco de flores singelas, mas rescendendo de suaves aromas, resplandecentes e encantadoras pela viveza e variedade das côres; e que no inverno troca as alegrias em tristezas, as galas em miseria, para outra vez folgar e enriquecer-se sob o novo sceptro de Flora; assim nas producções d'estes romancistas alternam-se as scenas meigas e suaves da familia com os tristes acasos da sorte, com as tribulações da desventura, emfim, com as tempestades da vida.
De Camillo, o mais assombroso dos romancistas portuguezes e aquelle que, com Castilho, possuiu o mais surprehendente vocabulario de que ha memoria, de Camillo o Principe ninguem, com propriedade, poderá dizer que fosse, nos dominios da Sociologia, mais do que um insigne dilletante.
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