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Atualizado: 13 de junho de 2025


Ernesto encontrou duas espingardas, uma de Scotte de dois canos, do systema Lefaucheux, outra de Greener para tiro de bala, uma excellente botica de viagem, uma barraca de campo, uma mala de couro da Russia com quinhentos cartuchos carregados com chumbo, e outra com duzentos carregados com bala; um fato completo de camurça, botas de cautchouc, facas de matto, um rewolver Flaubert de doze tiros, com ornamentações de ouro, um estojo com todas as peças em prata, duas mantas inglezas e varios artigos todos diversos e uteis.

Se os Goncourt são os precursores da escola chamada naturalista, e cuja paternidade se attribue injustamente a Flaubert, é fóra de duvida que elles, o proprio Flaubert, Zola, Daudet, e alguns discipulos d'estes, são apenas os filhos espirituaes de Balzac. Elles são incontestaveis e distinctos artistas; elle era o Genio. Cada um d'elles tem a sua accentuada individualidade propria.

Valia-lhe ás vezes Coimbra, alguma noite no theatro, onde por accaso encontrava quem lhe fallasse de Flaubert, de Zola, de Comte ou de Spenser, as grandes preoccupações de seus estudos. Mas isso mesmo era raro porque, nos cinco annos que tinha estado, levára uma vida bisonha, retrahida e poucas relações deixára.

Assoma, trocando o , De taça em punho, á janella, Mas n'isto, tropeça... e ella Vae levada da maré... E afunda-se... mas tal revéz Tomba o rei morto de magoa! Era esta a primeira vez Que a taça se enchia d'agua! Eu vivo das multidões distante, E tenho um tom solemne grave e emphatico, Amo Flaubert, Gostavo Droz e Dante, Sou mysanthropo, hysterico e limphatico.

Muitas das cartas de Julio são dirigidas a Gavarni. Ha outras a Flaubert, a Paulo de Saint Victor, a Theofilo Gauthier, a Saint Beuve, á princeza Mathilde, a Zola, etc., etc.

E quando Flaubert, nas suas explosões de epileptico, lhe mandava em cartas que tambem estão publicadas, mas que são incontestavelmente inferiores ás cartas d'ella, os seu lamentos pueris ácerca dos males imaginarios que o torturam, Georges Sand, a martyr de tantas agonias, em vez de rir-se desdenhosamente d'essa velha creança, que, a tanto talento juntava tão extraordinarias fraquezas, tracta, pelo contrario, de combater o soffrimento que a sua alma intrepida nem concebe, e explica-lhe d'este modo o ideal da sua velhice.

encontrei tambem o Castanheiro... Enthusiasmado com o teu Romance. Parece que nem no Herculano, nem no Rebello existe nada tão forte, como reconstrucção historica. O Castanheiro prefere mesmo o teu realismo epico ao do Flaubert, na Salammbô. Emfim, enthusiasmado! E nós, está claro, ardendo por que appareça a sublime obra.

São assim as descripções do Sr. Oliveira Martins? Não são. Na sua Historia Romana, no livro das guerras punicas, encontram-se descripções admiraveis que rivalisam em colorido e nitidez com as melhores do Sr. Ramalho Ortigão; mas a influencia litteraria é visivel n'ellas, são reminiscencias intelligentes da Salammbo de Flaubert.

N'este exercito, cujos generaes se chamam Flaubert, Zola, Daudet, são os Goncourt que vão na vanguarda, desbastando a grande floresta, em que Balzac foi o primeiro a penetrar, com as suas passadas de gigante e a força herculea do seu machado de explorador.

O amor da litteratura, este amor que nós, em Portugal, por ouvirmos fallar d'elle, conhecemos incompletamente, amor que absorve, que encanta, que allucina e que mata por fim como matou Flaubert, como matou Julio de Goncourt, como matou Balsac, como é muito provavel que mate brevemente Daudet o amor da litteratura respira-se n'estas cartas com um perfume subtil que as embalsama, e que as impregna admiravelmente.

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