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Atualizado: 13 de julho de 2025
Eu que devoro os romances dos Goncourts, eu que admiro a força rembrandnesca de Zola, eu que me sinto fascinada deante da obra de Flaubert, e que espero muito de Guy Maupassant, o dilecto discipulo, o continuador convicto do grande romancista morto, que escreveu a Bovary eu posso ainda gosar intensamente um improviso qualquer da mocidade, em que a sensibilidade e a imaginação predominem.
Os romancistas modernos, capitaneados por Flaubert e por Zola, professam o mais profundo e altivo desdem para com o publico feminino.
A distenção retumbante de Hugo era tão intoleravel como a flaccidez oleosa de Lamartine. A Michelet faltava gravidade e equilibrio; a Renan solidez e nervo; a Taine fluidez e transparencia; a Flaubert vibração e calor. O pobre Balzac, esse, era d'uma exuberancia desordenada e barbarica. E o preciosismo dos Goncourt e do seu mundo parecia-lhe perfeitamente indecente...
E eu?! Julgas que eu não tenho tambem necessidade de auxilio e de amparo, na minha longa tarefa ainda por concluir? «Pois não tens amor a ninguem, nem sequer á tua velha amiga, que sempre canta, e chora muitas vezes, mas que se esconde para chorar, como os gatos se escondem para morrer?.. » Estas cartas a Flaubert são todas d'uma graça maternal, d'um encanto affectuoso que conforta e fortifica.
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