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Não nos cabendo neste logar tudo o que temos de dizer acêrca do Amadis, o deixaremos para segundo artigo, continuando nos subsequentes com a historia das outras novellas de cavallaria portuguesas. Amaclis de Gaula

Esta acceitação unanime das diversas nações é o maior elogio que se podia fazer á obra do nosso Lobeira. Sendo impossivel dar uma idéa do Amadis de Gaula, teia immensa de aventuras, que ao modo das do Ariosto formam um labyrintho inextricavel, buscaremos ao menos dar a conhecer o tempo e o logar da acção, e o seu principal actor, com a brevidade a que nos constrangem os limites do Panorama.

Na carta a Thomaz Norton escrevêra José Gomes Monteiro em nota á pag. 17: «Aproveitarei esta occasião para dizer... que um dos mais famosos monumentos d'esta litteratura cavalheiresca, e que tão distincto logar deverá ter na historia litteraria do nosso paiz, o Amadis de Gaula é de todos os romances de cavallaria o mais notavel pelos elementos historicos de que se compõe.

Como antes d'aquella houve poetas, assim antes d'este houve romancistas; como Homero eclypsou a memoria dos cantos dos seus antecessores, assim Lobeira fez esquecer as mal tecidas invenções dos mais antigos novelleiros, e o Amadis de Gaula é a primeira e a principal novella no extensissimo catalogo dos contos de cavallaria. Poucas memorias nos restam acêrca de Vasco de Lobeira.

Traçado um leve esboço da novella de Amadis de Gaula, segue-se tractar a questão de saber se a devemos attribuir a um escriptor português. Primeiro que tudo, é de notar que a tradição constante em Portugal foi sempre que o Amadis fôra composto por Lobeira. Antonio Ferreira e o dr.

Este testemunho é o de Gomes Eannes de Azurara, historiador que os nossos leitores conhecem , e que diz o seguinte no capitulo 63 da chronica do conde D. Pedro de Menezes «e assy o livro d'Amadis, como quer que sómente este fosse feito a prazer de um homem, que se chamava Vasco Lobeira em tempo d'el-rei D. Fernando, sendo toda-las cousas do dito livro fingidas do auctor» Este logar de um escriptor, a bem dizer coevo, deve tirar a última sombra de duvida sobre a nacionalidade do celebre Amadis de Gaula.

Levado pelo desejo de conhecer Garinter intenta Perion uma longa viagem ; e com efteito o encontra numa caçada; dão-se a conhecer um ao outro, e Perion é conduzido á corte do seu novo amigo. Tinha este uma filha chamada Elisena, que se namora de Perion, o qual d'ahi a pouco parte para a Gaula, deixando-a gravida.

Mas não era nossa esta opinião: a maior parte dos escriptores hespanhoes convem em attribuir a Lobeira o Amadis de Gaula. Quem impedia que os franceses traduzissem o original de Lobeira? A outra objecção contra nós é ter feito o auctor os seus heroes franceses e ingleses; mas isto tambem nada prova: por que prova de mais.

O illustre Camões tambem nos deixou, com o titulo de autos, duas comedias Os Amphytrioens e Filodemo, das quaes a primeira é quasi uma traducção de Plauto. Desde esta epocha o theatro português foi caindo e podemos dizer que nunca mais tornou a restaurar-se. *Novellas de cavallaria Portuguesas* *Novellas de Cavallaria Portuguesas* Amadis de Gaula

Digo pues.... que este y Amadis de Gaula queden libres del fuego; y todos los demas, sin hacer mas cala ni cata, perescan. Fernão Lopes de Castanheda e João de Barros, cognominado o Livio Portuguez, escrevêrão a historia das nossas descobertas e conquistas d'Asia. de Miranda introduzio a verdadeira Comedia e a Satyra dos costumes, em que sobretudo he insigne.