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E as ameaças torvas, E os gritos de furor, E desses, que expiravam, Som cavo de estertor; E as pragas do vencido, Do vencedor o insulto, E a palidez do morto, Nu, sanguento, insepulto, Eram um cháos de dores, Em convulsão horrivel, Sonho de accesa febre, Scena tremenda e incrivel! E suspirei: nos olhos Me borbulhava o pranto; E a dor, que trasbordava, Pediu-me infernal canto.

Pelas torvas, fundas noites de invernada, Quando os lobos uivam, quando a neve cae, Que infinitos sustos n'uma tal morada, Para debil virgem tão desamparada Com um inocente nos seus braços... ai! Como é que não treme pelo seu menino? Como é que não chora seu piedoso olhar? Como é que o seu labio, fresco e matutino, Se abre n'um sorriso, precursor divino Da estrellinha d'alva quando vae raiar?!

Eu não construo os episodios da tua vida; assisto a elles e julgo-os placidamente... Sem que eu me mova, nem intervenha influencia sobrenatural tu pódes ainda descer a miserias mais torvas, ou elevar-te aos rendosos paraisos da terra e ser director d'um Banco... Isso depende meramente de ti, e do teu esforço d'homem... Escuta ainda!

O pensamento do bem, a idéa de Deus passou-lhes pelo coração instantanea e fugitiva como a restia do sol por entre as nuvens torvas da tempestade. Os instrumentos do mal não podiam renunciar a sua missão. Cada um de nós sentiu a mão de um inimigo arranca'-lo com violencia á sua immobilidade. Um grito deu alento a todos os gritos.

Chora o vento ao longe com a voz tão cava, Como quando dizem que de dor chorava Toda a santa noite em que expirou Jesus!... Vem sanguinolentos gritos muribundos Das soturnidades torvas do horisonte!... nos ermos andam lobos vagabundos... os rios cheios, com bramidos fundos, N'um diluvio d'agoa vão de mar a monte!...

E a bala sibilando, E o trom da artilharia, E a tuba clamorosa, Que os peitos accendia, E as ameaças torvas, E os gritos de furor, E desses, que expiravam, Som cavo de estertor, E as pragas do vencido, Do vencedor o insulto, E a pallidez do morto, , sanguento, insepulto, Eram um cá'os de dores Em convulsão horrivel, Sonho de accesa febre, Scena tremenda e incrivel!

Uma chuvinha miuda, como se caisse de um crivo, parecia cristalisar em missangas na copa dos chapeus de feltro, nas barretinas dos soldados, e nos tricornes dos cocheiros das berlindas. Das arvores do cemiterio dos Prazeres, e da cimalha do portico, escorriam gottas de agua como lagrimas. O Tejo, visto da explanada, estava crespo e amarello, erriçado de pequenas ondas revôltas e torvas.

Do lado do occidente quatro torres circulares, levantadas como sentinellas de granito a egual distancia umas das outras, alçavam as frontes torvas e tostadas do tempo. Entre a segunda e a terceira rasgava-se a porta actualmente intransitavel do castello, com a sua volta de ogiva e grossos batentes de castanho chapeado.

E com mil visões torvas de pesadellos, Uivando a Deus em rouco e barbaro clamor Que seja pae que veja essa infinita dór, E lânce áquella immensa angostia, áquella magoa Um olhar onde emfim brilhe uma gota d'agua! ............................................... Em vão, em vão, em vão!

Se sulca os mares, refervam as vagas batidas pelo látego da tormenta; forre-se de nuvens torvas o céo, rebôem em turbilhões, prenhes de coriscos; rua o ultimo mastro lascado pelo raio, e espumem contra a derradeira táboa do naufragado as fauces do dragão que abre um abysmo em cada resfôlego.

Palavra Do Dia

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