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O vento raro e brando com afago O tredo esquife languido arrebata E o transporta subtil, como um pirata, Dando azas ao terror ignoto, vago. Suspira na floresta a morna aragem, As 'strellas trocam beijos delirantes, Que mais excitam castellã e pagem, Eis brilha uma coiraça junto á margem E a frecha sibilando alguns instantes Acaba n'um golpe os dois amantes. *Testamento*

Os theologos affirmavam que não, sibilando o seu meio-grosso, reserva do mestre da fabrica.

N'esse momento, o espaço illuminou-se com um grande relampago, seguido do estrugir medonho do trovão. O vento augmentara, passava agora sibilando nas cordas do pequeno mastro, enfunando a véla com raiva, arrastando a canôa n'uma furia, n'uma vertigem, á luz dos relampagos successivos, no meio de coriscos que esfusiavam caprichosos por todos os lados.

Morrera em vida. O castello de seus avós será o sepulcro do ultimo descendente de uma grande raça. Soltou por ultimo do peito um rugido immenso. A côr livida da ira dava-lhe á face o aspecto de um cadaver. Encurva o arco, reteza a corda, e a vista mede o espaço. Ai do que aparar o tiro! A seta espera um aceno para voar sibilando ao seu alvo....

E o maldito carro sem chegar ao fim daquela corrida que o estava atormentando! Batia nos vidros da frente, com os nós dos dedos para que o cocheiro fizesse galopar os cavalos mais apressadamente. Parecia-lhe que muito tempo rolava, aos solavancos, dentro daquela caixa fechada e sem ar, através do burgo solitário, e isto excitava-lhe os nervos... Por fim, o carro deteve-se de repente. Frederico, olhando para fóra, reconheceu o seu retiro, a sua vivenda; saltou para o passeio, deu uma gorda gorgeta ao cocheiro que tirou o chapéu agradecendo, sacou do bôlso um mólho de chaves niqueladas, abriu a porta e sumiu-se na treva. Depois, raspando um fósforo, subiu ligeiramente a escada, procurando não fazer barulho para não despertar o criado que dormia, entrou no seu escritório, acendeu o gás que ardeu num leque de luz dentro da tulipa de cristal, sibilando em surdina, e olhou para cima da larga mesa de pau preto em que escrevia. estava a carta de Nuno, efectivamente. Logo a reconheceu pela letra que negrejava no enveloppe uma letra de traços finos e firmes em que se denunciava alguma coisa do carácter do amigo a sua franqueza, a sua energia, a sua vontade sem hesitações. Rasgou o sobrescrito com frenesi, como se êle representasse um forte obstáculo com o poder de lhe demorar ainda durante muito tempo o conhecimento duma verdade que queria saber imediatamente e logo encetou a leitura. Nuno, como pensara, dizia-lhe o motivo do seu regresso

O telegrapho electrico transmitte o pensamento, sem que esteja agora recatado como cioso monopolio na familia ou na raça dos seus engenhosos descobridores. A locomotiva passeia sibilando pelo mundo, sem que antes do seu curso impetuoso esteja esperando a venia e o signal de quem primeiro a ideou e construiu. Assim tambem da terra que lustrámos nas suas mais afastadas e escondidas regiões.

E a bala sibilando, E o trom da artilharia, E a tuba clamorosa, Que os peitos accendia, E as ameaças torvas, E os gritos de furor, E desses, que expiravam, Som cavo de estertor, E as pragas do vencido, Do vencedor o insulto, E a pallidez do morto, , sanguento, insepulto, Eram um cá'os de dores Em convulsão horrivel, Sonho de accesa febre, Scena tremenda e incrivel!