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O meu poney, preso a uma trave, relinchava, puxando furiosamente o cabresto: arremessei-me sobre elle, empolguei-lhe as crinas... N'esse momento, do portão da cozinha arrombada rompia uma horda com lanternas, lanças, n'um clamor de delirio.

Por vezes uma carreta passa rapidamente, ao trote de um poney mongol, com altas rodas cravejadas de pregos dourados; tudo n'ella oscilla, o toldo, as cortinas pendentes de sêda, os ramos de plumas aos angulos; e dentro entrevê-se alguma linda dama chineza, coberta de brocados claros, a cabeça toda cheia de flôres, fazendo girar nos pulsos dois aros de prata, com um ar de tedio ceremonioso.

N'uma d'essas manhãs, Amelia, que se queixava de caimbras, quiz dar um passeio pelo quarto apoiada a Amaro: e ia-se arrastando, enorme no seu velho robe-de-chambre, quando se sentiram, em baixo no caminho, passos de cavallos: chegaram á janella mas Amaro recuou vivamente, deixando Amelia que embasbacára com a face contra a vidraça. Na estrada, galhardamente montado n'uma egoa baia, passava João Eduardo de paletot branco e chapéo alto; ao lado trotavam os dois Morgaditos, um n'um poney, outro acorreado n'um burro; e atraz, a distancia, n'um passo de respeito e de cortejo, um criado de farda, de bota de cano e esporões enormes, com uma libré muito larga que lhe fazia na ilharga rugas grotescas, e no chapéo a roseta escarlate. Ella ficára assombrada, seguindo-os até que as costas do lacaio desappareceram

Montei o poney: e a um hurrah! dos cossacos, n'um agitar heroico de lanças, partimos á desfilada pela poeirenta planicie porque a tarde declinava, e as portas de Pekin fecham-se mal o ultimo raio de sol deixa as torres do Templo do Céo. Ao principio seguimos uma estrada, caminho batido do transito das caravanas, atravancado de enormes lages de marmore dessoldadas da antiga Via Imperial.

O poney, espantado, salta um regueiro; uma flecha silva a meu lado; depois um tijolo bate-me no hombro, outro nos rins, outro na anca do poney, outro mais grosso rasga-me a orelha!

Lancei-me para , desesperadamente, sacudido aos galões do potro... E muito tempo galopei no descampado. De repente o poney, eu, rolámos com um baque surdo. Era uma lagôa. Entrou-me pela bocca agua putrida, e os pés enlaçaram-se-me nas raizes molles dos nenufares... Quando me ergui, me firmei no sólo, vi o poney, correndo, muito longe, como uma sombra, com os estribos ao vento...

Camilloff enviava-me um poney da Manchouria, ajaezado de sêda, e um cartão de visita, com estas palavras traçadas a lapis sob o seu nome: «Saúde! o animal é dôce de bocca

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