United States or Ecuador ? Vote for the TOP Country of the Week !


«General Camilloff». «P.S. Em quanto á viuva e familia de Ti-Chin-Fú, houve um engano: o astrologo do templo de Faqua equivocou-se na interpretação sideral: não é realmente em Tien-Hó que reside essa familia...

N'essa noite, em quanto Meriskoff, ao fundo da sala, fazia com tres officiaes da embaixada o seu whist sacramental; e Camilloff, ao canto do sophá, de braços cruzados, solemne como n'uma poltrona do Congresso de Vienna, dormia de bocca aberta; ella sentou-se ao piano. Eu ao lado, na attitude d'um Lara, devastado pela fatalidade, retorcia lugubremente o bigode.

Onde estaes, folhas mortas dos lirios escarlates do Japão?... Uma manhã Camilloff entrando na chancellaria, onde eu fumava o cachimbo d'amizade de companhia com Meriskoff, atirou o seu enorme sabre para um canapé, e contou-nos radiante as noticias que lhe dera o penetrante principe Tong.

Eu prefiro a França! suspirou a esposa do primeiro secretario, uma bonecasinha sardenta, de cabello arruivascado. Ah! a França!... murmurou um addido, revirando um bugalho d'olho ternissimo. O gordo Meriskoff ageitou os oculos d'oiro: A França tem um mal, que é a Questão social... Oh! a Questão social! rosnou sombriamente Camilloff. Ah! a Questão social!... considerou ponderosamente o addido.

Quando Camilloff perguntava pelo resultado, vinha-lhe a resposta, satisfactoria que se estavam consultando os Livros Santos de Lá-o-Tsé, ou que se iam explorar velhos textos do tempo de Nor-ha-chú. E para calmar a impaciencia bellica do russo, o principe Tong remettia, com estes recados subtis, algum substancial presente de confeitos recheados, ou de gomos de bambú em calda d'assucar...

«Camilloff». Não! nunca! rugi com furor, amarrotando a carta, monologando a largas passadas pelo melancolico claustro. Não, por Deus ou pelo Demonio! Ir de novo bater as estradas da China? Jámais! Oh sorte grotesca e desastrosa!

Uma rica liteira esperava-me á porta de Tung-Tsen-Men, para eu atravessar Pekin até á Residencia militar de Camilloff.

O velho heroe apertou-me um momento ao peito, e conduziu-me logo, segundo os usos chinezes, ao banho da hospitalidade, uma vasta tina de porcelana, onde entre rodelas finas de limão sobrenadavam esponjas brancas, n'um perfume forte de lilaz... Pouco depois a lua banhava deliciosamente os jardins: e eu, muito fresco, de gravata branca, entrava pelo braço de Camilloff no boudoir da generala.

Esta descoberta, é certo, não fôra devida á sagacidade da burocracia imperial mas fizera-a um astrologo do templo de Faqua, que durante vinte noites folheára no céo o luminoso archivo dos astros... Theodoro, ha-de ser o seu homem! exclamou Camilloff. E Meriskoff repetiu, sacudindo a cinza do cachimbo: Ha-de ser o seu homem, Theodoro! O meu homem... murmurei sombriamente.

Em Tung-Chou fiquei surprehendido, ao dar com uma escolta de cossacos que mandava ao meu encontro o velho general Camilloff, heroico official das campanhas da Asia Central, e então embaixador da Russia em Pekin.

Palavra Do Dia

dormitavam

Outros Procurando