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Em grandes placas floresciam as maias e, no inverno, violetas de Parma, d'um lilaz moribundo. Por toda a parte flores, estendendo-se pela terra, ou subindo e perfumando. E as aguas cantavam, cristallinas, corriam, iam beijar nos regos abertos folhas viridentes. Era a Quinta Alegre, o jardim magico.

E toda a noite soluçava, enraivecido a desejal-a, até que de tarde ia visital-a, encontrava-a estendida, n'uma atitude de imperatriz, bisantina, em sedas moirées, toda a gama do verde e do lilaz, a garganta descoberta.

D'esses dias de sublime sordidez conservo a impressão d'uma alcôva forrada de cretones sujos, d'uma bata de côr de lilaz com sotaches negros, de vagas garrafas de cerveja no marmore d'um lavatorio, e d'um corpo tisnado que rangia e tinha cabellos no peito.

Ando a chorar convulsa noite e dia... E não tenho uma sombra fugidía Onde poise a cabeça, onde me deite! E nem flôr de lilaz tenho que enfeite A minha atroz, imensa nostalgia!... A minha pobre Mãe tão branca e fria Deu-me a beber a Magua no seu leite! Poeta, eu sou um cardo despresado, A urze que se pisa sob os pés. Sou, como tu, um riso desgraçado!

E porque, ao apanhal-o, olhou e sorriu para o espectador que lh'o offerecera? Qualquer explicaria o caso, dizendo comsigo que o lilaz seria a flor preferida pela diva. O visconde, porem, é que não considerou explicavel o facto, e levantou-se da sua cadeira, bruscamente, sahindo apressado para os corredores e seguindo para casa sem demora. N'aquella noite teve febre.

E desapertando-lhe a malha lilaz: Despe tudo isso, quero ver-te bem. A historia do bilhete é simples. Recebi esta manhã carta de Helen. Casou hoje. A esta hora deve estar com o noivo; lembrei-me de tirar uma copia do casamento... Quiz ser possuida ao mesmo tempo que ella, e lembrei-me de ti! Demais, sempre no meu ponto de vista de Arte, não me é indifferente noivar com um rapaz tão bello como tu.

Vem, meu amante, murmurou Julieta passando-me o braço á roda do pescoço, e arrastando-me com meiguice para uma porta entre-aberta, vem! sobre o lilaz florido do meu jardim embalsamado descanta o rouxinol as suas trovas de amores! é tudo mysterio n'esta hora encantadora! Vem! Abriu-se a porta e nós entramos n'um jardim esplendido.

Como a onda e o vento, a lua e a noute, o orvalho e a selva O vento erguendo a vaga, o luar doirando a noute, Ou o orvalho inundando as verduras da relva Cheio de ti, meu ser d'effluvios impregnou-te! Como o lilaz e a terra onde nasce e floresce, O bosque e o vendaval desgrenhando o arvoredo, O vinho e a sêde, o vinho onde tudo se esquece, Nós dois, d'amor enchendo a noute do degrêdo,

Convalescença afectuosa Num hospital branco de paz... A dôr magoada e duvidosa Dum outro tempo mais lilaz... Um braço que nos acalenta... Livros de côr á cabeceira... Minha ternura friorenta Ter amas pela vida inteira... Ó grande Hotel universal Dos meus frenéticos enganos, Com aquecimento-central, Escrocs, cocottes, tziganos...

Halitos de lilaz, de violeta e d'opala, Roxas macerações de dor e d'agonia, O campo, anoitecendo e adormecendo, exhala... Triste, canta uma voz na sincope do dia: Alguem de mim se não lembra Nas terras d'alem do mar... Ó Morte, dava-te a vida, Se tu lha fosses levar!... Ó Morte, dava-te a vida, Se tu lha fosses levar!...