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Estendo para o altar os braços supplicantes. E o velho continúa a sua musica grandiosa, indifferente a tudo o mais, emquanto no altar celebra missa o arcebispo. A execução d'essa musica parece absorvel-o e mirral-o como um galope d'annos desgraçados. A primeira investida é confusa, o velho treme de medo, correm-lhe lágrimas na cara, quatro e quatro, e murmura não sei que palavras cabalisticas.

Alteio-me na côr á força de quebranto, Estendo os braços d'alma e nem um espasmo venço!... Peneiro-me na sombra em nada me condenso... Agonias de luz eu vibro ainda emtanto.

Aquelles, que eu amei, não sei que vento Os dispersou no mundo, que os não vejo... Estendo os braços e nas trevas beijo Visões que á noite evoca o sentimento... Outros me causam mais cruel tormento Que a saudade dos mortos... que eu invejo... Passam por mim, mas como que têm pejo Da minha soledade e abatimento!

« eu no mundo um gosto em vão pretendo: Guebro entre os persas, entre os indios pária, Judeu entre christãos, eu debalde ao céo as mãos estendo, Como o naufrago á praia solitaria Debalde estende as mãos. «Tenho no livro azul onde Elle escreve Esse nome, que nunca pronuncia Quem bem o soletrou, Mil vezes tenho lido que não deve Queixar-se mais que a flôr que vive um dia Um verme como eu sou.

Este cuidado, que co'o somno atalho, Em sonhos me parece; que o que a gente Por seu descanso tẽe me trabalho. Daqui me vou, com passo carregado, A hum outeiro erguido, e alli m'assento, Soltando toda a redea a meu cuidado. Despois de farto ja de meu tormento, Estendo estes meus olhos saudosos Á parte donde tinha o pensamento.

Por isso estendo fraternamente a mão ao glorioso mestre da patria lingua, e saudando o fecundo engenho do athleta da litteratura portugueza, offereço-lhe despretenciosamente estes humildes versos. Lisboa 30 de abril de 1882. Angelina Vidal. Um côro de ovações se eleva norte a sul; No seio do paiz, palpita a festa ingente, Mil eccos de alegria ondulam pelo azul, E a vaga popular circula vivamente.

E ao filho desditoso Não ouves um ai! Estrellas déste aos ares, Dás perolas aos mares, Ao campo dás a flôr, Frescura dás ás fontes, O lirio dás aos montes E tiras-m'a, Senhor! Ah! quando n'uma vista o mundo abranjo, Estendo os braços e, palpando o mundo, O céo, a terra e o mar vejo a meus pés; Buscando em vão a imagem do meu anjo, Soletro á froixa luz d'um moribundo Em tudo talvez...

Eu sou um pouco mais crente, e menos atrabiliario: á entrada de 1869, estendo os olhos ao futuro, e espero e creio muito, porque não são de pouca monta as primicias que nos offerece o anno litterario de 1869. Fallo das Flores do Campo de João de Deus.

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