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E o seu estirado reflexo incendia o imenso lençol pampeano em fulvas reverberações, como um vasto clarão de incêndio, no mais puro e mordente contraste com a leveza espelhada do céu, infinitamente calmo, fundo e diáfano, cuspido apenas ao alto de breves nuvens policromas.

E elevando ao céu as mãos mirradas ao céu que um divino azul fazia diáfano ele exclamou, soluçando: Senhor! Senhor! a vossa justiça é tremenda, como é infinita a vossa misericórdia! ...Segredo de confissão... mas o abade bem sabia quem tinha ali matado o José Tendeiro... A Luís Osório

7 Com doce voz está subindo ao Céu Altos varões que estão por vir ao mundo, Cujas claras Ideias viu Proteu Num globo vão, diáfano, rotundo, Que Júpiter em dom lho concedeu Em sonhos, e despois no Reino fundo, Vaticinando, o disse, e na memória Recolheu logo a Ninfa a clara história.

Com doce voz eſtâ ſubindo ao cco Altos varões, que estão por vir ao mundo, Cujas claras Ideas via Protheo, Num globo vão, diafano, rotundo, Que Iupiter em dom lho concedeo Em ſonhos, & deſpois no reino fundo Vaticinando o diſſe, & na memoria Recolheo logo a Ninfa a clara hiſtoria.

Usando do privilegio concedido aos auctores de historias, tão veridicas como esta, introduzir-nos-hemos n'este ninho virginal, e por cima do hombro da linda escriptora ao qual o véu diafano das rendas mais faz sobresaír o marfim polido e a fórma admiravel, iremos lendo á medida que ella as escrever, as confidencias, que julga depositar unicamente no seio da mais discreta e mimosa de suas amigas de infancia, de D. Marianna de Sousa, mais velha um anno, e tambem desterrada com toda a familia para longe do antigo solar de seus paes em Lisboa.

Impetuosas são as convulsões de espirito que, emanadas de Luar, a personalidade do artista sacodem toda mas, como resplendor diáfano duma luz infinita, no artista surgem esbatidas, perdendo-se através do espaço!... E Luar isto pressente e o seu próprio sonho, na imaginação do pintor rialisado, ele quasi deixa desprender... pelo temor duma vitória alheia!

Mas a ancia é igualmente forte, a ancia em completar a evolução do artista no foco tenebroso da sua alma!... Porém, a fôrça infinita Luar não possue ainda, a sua fôrça esbate-se, a continuidade do Infinito não contém... A arte, em seu luxurioso paroxismo espasmo da dôr, ainda na alma do artista se define, se concretisa em imagens, a imagem ele concebe, não concebe o Espirito, o Absoluto Indefinido que num deboche de espirito vertiginosamente se desencadearia!... E acaso o vigôr duma luxúria transcendente e a selvática brutalidade material o artista não poderá confundir, despenhando-se do sonho diáfano que, emanado de Luar, nele se esboça, apenas?...

Eu amo tudo: os ramos comovidos Em diáfano marmore esculpidos E esse velhinho tronco, em flôr, que renasceu Ao sentir a impressão azul que vem do ceu... Com que ternura beijo a luz do dia, Que em meus ouvidos de alma é lirica harmonia... Tenho ocultas palavras transcendentes Para as nuvens somnambulas, dormentes, Para a sombra nupcial e mistica d'um lirio, Para a afflição da inercia escrita n'um rochedo E para a Dôr que faz gritar um arvoredo Em noites de delirio.

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