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Chegados a terra, nos pedio o Subasi de entrada hum zequi por cada hum; e recebido, nos encomendou a hum Turco, para que nos guardasse: e visto que naquella noite haviamos de dormir no chaõ, em humas Tercenas antiquissimas, entrámos em requerimento com o Turco nosso guarda, para que nos deixasse dormir em hum barco no mar; e elle ainda que o difficultou, concedeo a licença tanto que lhe démos certas moedas.

Até que a noite eterna me consuma, Ou veja aquelle dia desejado Em que a Fortuna faça o que costuma; Se nella ha hi mudar-se hum triste estado. Aquella que d'amor descomedido Por o formoso moço se perdeo, Que por si d'amores foi perdido; Despois que a deosa em pedra a converteo De seu humano gesto verdadeiro, A última voz lhe concedeo.

Daqui passou ás terras de Ennaret, aonde derrubou muitos idolos; e destas a Oiraguâ, e Catal, e á terra de Bilat, aonde reinava hum insigne feiticeiro, ao qual Tecla Haymanot deu huma grande bofetada, e derrubou com ella de huma cadeira dourada, na qual assentado, com varias e diabolicas adivinhações, enganava o povo; mas os criados do feiticeiro o carregaram de tantas e tão pesadas punhadas e pancadas, que o deixaram morto ao de huma arvore; resuscitouo S. Miguel, e logo tornou ao feiticeiro, e lhe fez o mesmo que primeiro sem medo algum; desta vez foi pelos criados do feiticeiro açoutado com cadeias de ferro, de tal maneira que lhe appareciam os ossos; e ficando espedaçado e morto, S. Miguel o curou e resuscitou segunda vez; quarenta dias trabalhou o santo debalde pera ensinar e converter a esta gente; mas vendo a sua dureza, aceso em zelo da honra de Deos, como outro Elias, fazendo oração pedio que se abrisse a terra, e os subvertesse vivos, o que Deos lhe concedeo; e no dia seguinte ouvio huma voz do ceo, que lhe disse, que lhe nasceria hum filho spiritual, por nome Anoreos, o qual converteria a gente daquella terra, e edificaria ali igreja.

Com doce voz eſtâ ſubindo ao cco Altos varões, que estão por vir ao mundo, Cujas claras Ideas via Protheo, Num globo vão, diafano, rotundo, Que Iupiter em dom lho concedeo Em ſonhos, & deſpois no reino fundo Vaticinando o diſſe, & na memoria Recolheo logo a Ninfa a clara hiſtoria.

Ó Senhor meu Jesu Christo, que admiravelmente revelaste o Mysterio de vossa Santissima Paixão ao vosso Bemaventurado Servo S. Gregorio; peço-vos que a este miseravel peccador concedais alcançar perfeitamente aquella remissão de peccados, que o mesmo vosso Veneravel Pontifice com abundante auctoridade Apostolica liberalmente concedeo a todos os que verdadeiramente se arrependessem e meditassem o progresso da vossa Paixão.

E como quer que isto fosse pelo duque de Bragança e por seu filho o marquez muito contrariado, El-Rei posposto tudo o concedeo. Não querendo porém que o senhor D. Pedro Irmão da Rainha, que depois da morte de seu padre andava em Castella desterrado, viesse a suas exequias e saimento, nem a este reino; porque o tinha por seu alvará assi prometido ao dito duque.

Mas ElRei D. Pedro nom pareceo pubriquo em Bordeos, e porém se diz, que por nom quebrar ho juramento que fizera, se mostrou ahi a alguns em secreto, e que de como parecera tomou por sua escuza estormentos, se volveo ha seu Reino com grande pressa, e por este enguano de que ElRei de França, e Carlo seu tio, e ho Papa juntamente foram muito escandalisados, ho Papa escommungou ElRei D. Pedro, e deu contra elle Cruzada, e concedeo o Reino Daraguam com grande solenidade, e com grande doaçam ha Felippe Conde de Valois, segundo genito delRei Felippe de França, que cazou com huma neta delRei D. Carlo seu tio Principe de Salerno.

«As galerias interiores, bem pintadas, são como preciosos volumes, sempre abertos, e escriptos em huma linguagem universal, que todos entendem; onde vemos descriptas as proezas de Luiz XIV.; a protecção efficaz que elle concedeo ás Artes e Sciencias; as acções de Francisco I.; e tantas outras cousas nobres, sublimes, e interessantes, executadas pelo Rosso, pelo Primaticio, pelo divino Raphael, por Le Brun, por Mignard, e por muitos outros sapientissimos Pintores.

No primeiro anno do Reinado deste Rei Dom Affonso de Portugal, era o prazo da batalha das Naves de Toloza, que El-Rei Dom Affonso seu sogro tinha posto com Mirabolim de Marrocos, filho de outro Mirabolim, que fora vencedor na outra batalha Delharcos, para que o Papa concedeo geral Cruzada, que o Ifante D. Fernando primogenito herdeiro do dito Rei D. Affonso em pessoa foi pedir, e trouxe de Roma, e logo faleceo, como disse, e por ganharem os perdões, e remissões de peccados grandes outros Senhores, e outras muitas e nobres gentes de toda Christandade vieram a esta batalha em pessoas á qual não se acha, que fosse em pessoa este Rei Dom Affonso de Portugal, mas que enviou gentes suas, e a cauza delle não ir em pessoa, diz, que foi porque neste proprio anno começou de Reinar em Portugal, e assi por boliços, e desassocegos que dantre elle, e suas irmãs se moveram, como ao diante se dirá.

Aos Annos do Serenissimo Principe Nosso Senhor. Foi este, Alto Senhor, o santo dia, O Ceo o concedeo, o Ceo que he justo Afflicto o Povo, posto em dôr, e em susto Com lagrimas ardentes lho pedia. O fertil Ganges nas entranhas cria Offertas para Vós, Principe Augusto, E ajoelhado na praia o Povo adusto Rico thesouro a vossos pés envia.

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