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Vês estas duas Espadas Ainda de sangue cheias? A Thysbe, e a Dido matárão; E os fortes pulsos armárão De Pyramo, e mais de Eneas. Sabes quem vai no Navio, Que nesse mar se levanta? He Theseo. Vês esse Pomo? He de Cydippe, assim como São aquelles de Atalanta. agora estes retratos, Que destros pinceis fizerão: Ah! que pinturas divinas! Todos são das Heroinas, Que mais victorias me dérão.

Pois eu sei para que ella recebe as cartas? Jorge. Talvez para mostral-as a minha mulher... e vingar-se assim... Eduardo. Isso póde ser... A historia antiga conta tres factos semelhantes. O primeiro aconteceu com Dido, a respeito de Eneas; o segundo com Fredegonda... Jorge.

Observação tão curiosa como verdadeira: Com toda esta liberdade, com os frequentes encontros a sós, que a variedade dos serviços rusticos tão a miudo lhes depara, rodeadas da Natureza por todas as partes, vendo livre o amor nas aves e nos rebanhos, favorecidas pela solidão selvática e pelo silencio, e pelas moitas, e pelas quebradas do solo, e por dois crepusculos em cada dia, e em cada semana de inverno por tantas tempestades improvisas, como aquella que rendeu e debellou a vidual constancia de Dido e a piedade de Enêas, quando o hymeneu deu com o relampago o signal de suas bôdas, e as nymphas pelos altos dos montes ulularam; com tudo isto, os exemplos de fragilidade como a de Dido por phenómeno se apontam; e annos e annos se devolvem, sem que um se realise.

Porque apparece Em ti seu nome, e sua côr mais pura; E estudar em teu rosto procura Tudo quanto em beldade mais florece. Oh luminosa flor! Oh sol mais claro! Unico roubador de meu sentido, Não permittas que Amor me seja avaro. Oh penetrante setta de Cupido! Que queres? Que te peça por reparo Ser neste valle Eneas desta Dido?

«A vinheta do Pastor com capuz e cajado no Crisfal é a mesma que serve nas Trovas de dois Pastores; o typo gothico corpo 12 do titulo do folheto de 1536 é o empregado no texto do Crisfal. Tambem a vinheta da Dama, que vem no titulo, appareceu empregada em outra folha volante de 1536, intitulada Tragedia de los amores de Eneas y de la reina DidoProcedemos ao mesmo exame a que o snr. dr.

Para Raphael pintar uma obra prima no inimitavel quadro da transfiguração de Christo, foi preciso que a sua imaginação sublime lêsse no grande livro do universo todas as bellezas da natureza, para as saber pintar com propriedade, e conforme as suas primitivas creações; para um poeta tragico reproduzir o caracter de Catão, de Cesar, de Marco Antonio, de Brutus e da infeliz Dido, é necessario que entre com a sua imaginação no immenso theatro do mundo e contemple a variedade de successos que os interesses dos homens, as suas paixões, os motivos que as põem em acção, os progressos que fazem sobre as suas almas para virem a dominal-as com despotico poder, os crimes e as acções infames de que são causa, a degradação, em fim, da intelligencia humana, quando de todo se sujeita á perversidade do vicio e se entrega á corrupção dos costumes: sobre este quadro immenso a imaginação quer um campo largo para o contemplar, examinar e estudar; mas este campo falta aos nossos poetas, que levados do gosto dominante da nação, que tem por objecto o amor, não são pintores para retratarem grandes caracteres, nem teem imaginação bastante para darem aos grandes successos uma fórma que mostre todos os horrores dos vicios e todas as bellezas das virtudes, que é o principal objecto das tragedias.

Eu não sei se é no coração, se no figado: o que posso asseverar-te é que tenho visto mulheres formosas apagarem muitos incendios, e as feias atearem-nos. Dido, Helena, e Cleopatra dizem que foram lindas mulheres, por terem apaixonado Eneas, Paris, e Antonio. O que de certo se não sabe é se eram feias. Verdadeiramente feio, meu amigo, é o diabo, como diz a ama de leite dos teus sobrinhos.

Dido não teria sido seduzida e abandonada, embora isto contribua, e muito, para satisfazer a idéa principal do poeta. Uma immoralidade tão vil, o ludibriar a hospitalidade e a fraqueza podia caber a um heroe inventado na epocha dissoluta da queda da republica romana.

...... «Não conhecemos na litteratura indiana, nem talvez em litteratura alguma, episodio mais sentido e mais sublime do que aquell'outro do Râmâyana, a «Morte de Yaginadatta». Priamo aos pés de Achilles, na «Illiada» de Homero, é admiravel de dor e de sentimento; arrebata-nos a lastimosa Dido nos cantos do cisne mantuano ; Ignez deante de Affonso, no poema de Camões, abala-nos a alma e obriga-nos a lagrimas: não teme porem confronto com Priamo, Dido e Ignez o cego sublime de Valmiki deante do assassino de seu filho.

Rompendo aquella aragem empéstada, Acodem do bando onde anda Dido Á supplica tocante e magoada. «Ah mortal generoso e condoído, Que nos visita n'este escuro horrendo, Deixando nós de sangue o chão tingido! «Do Senhor impetráramos podendo, que tens do nosso mal enorme, O teu descanço eterno em fallecendo.

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