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Agora ou se ha de viver no mundo sem verdade, ou com verdade sem mundo. E para muito pontual, perguntae-lhe donde vem: vereis que algo tiene en el cuerpo, que le duele. Ora temperae-me esta gaita, que nem assi, nem assi achareis meio real de descanso nesta vida; ella nos trata somente como alheios de si, e com razão; Pois somente nos he dada Para que ganhemos nella O que sabemos.

Fundeou a nau na bahia de Cascaes em abril de 1570, e assim terminaram as longas perigrinações do Poeta. Dez annos depois, a 10 de junho de 1580, morria Luiz de Camões, pobre e desamparado, e «vereis todos, escrevia elle pouco antes de deixar o mundo, que fui tão affeiçoado á minha patria, que não sómente me contentei de morrer n'ella, mas de morrer com ella

Vereis eſte, que agora preſuroſo, Por tantos medos o Indo vay buſcando, Tremer delle Neptuno de medroſo, Sem vento ſuas agoas encreſpando. O caſo nunca viſto, & milagroſo Que trema, & ferua o Mar em calma eſtãdo? O gente forte, & de altos penſamentos, Que tambem della hão medo os Elementos.

Oiçam pois, meus meninos, esta historia, em que vereis como os duendes se transformam com a miseria e com o mau exemplo dos homens. Aqui tem eterna juventude, chegam a envelhecer e tem uma velhice repugnante; aqui não pensam senão nas suas fadas, ousam querer raptar as filhas dos homens.

Ora tenho assentado, que amor destas anda com o dinheiro, como a maré com a lũa: bolsa cheia, amor em ágoas vivas; mas se vasa, vereis espraiar este engano, e deixar em sêcco quantos gostos andavão como o peixe na ágoa. Filodemo e Duriano. Ó ! sois vós?

A cinco reis o almude Quem quizer beberá vinho Do melhor do Alto Douro N'esta provincia do Minho. No tempo que o vinho fôr A cinco reis o almude Muito ha de haver quem diga: « vae á sua saudeVelhos e velhas vereis Dar saltinhos de contentes Porque até terceira vez Lhe hão de nascer novos dentes.

Que o gran Senhor & fados que destinão, Como lhe bem parece, o baxo mundo, Famas mores que nunca determinão De dar a eſtes baroẽs no mar profundo: Aqui vereis o Deoſes como inſinão O mal tambem a Deoſes. que a ſegundo Se ve, ninguem ja tem menos valia Que quem com mais razão valer deuia.

Despois de ver hum cuidado Tão contente de seu mal, Verieis o natural Do que aqui vêdes pintado; Que o perfeito Amor, de que sou sogeito, Vereis aspero e cruel, Aqui com tinta e papel, Em mi com sangue no peito.

E tambem me disse a razaõ de naõ haver nella jardim, nem coitada: e por fim levantou-se, e bateu a pórta do mirante, que logo se abrio; e o que se passou, logo o vereis: e espero que muito vos divirta, e que nada menos vos aproveite.

Nunca soube entender vossa vontade, Nem a minha mostrar-vos verdadeira, Indaque clara estava esta verdade. Esta, em quanto eu viver, vereis inteira; E se em vão meu querer vos persuade, Mais vosso não querer faz que vos queira. Quem, Senhora, presume de louvar-vos Com discurso que baixe de divino, De tanto maior pena será dino, Quanto vós sois maior ao contemplar-vos.

Palavra Do Dia

esbrugava

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