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E entre mim e ella será isto perpetuamente uma barreira. Ella ficará sempre bella, dominativa, seductora por natureza, instinctivamente captivante, querida, amimada, estremecida, dentro da sua zona de aromas, de veludos, de cristaes e de luzes!

Usam de esporas sem rozeta, e com um bico agudo similhante ao de uma lanceta. Traziam botins vermelhos de carneira, uns lisos outros lavrados, ou prateados e dourados, e guiavam á déstra dez ginetes sellados e cobertos de brocados e veludos extremamente bellos.» «D'ahi a pouco veiu o bispo d'Elvas, primeira cidade e povoação de Portugal por esta banda, homem muito velho.

Tanto!... Horas benditas, leves como pênas, Horas de fumo e cinza, horas serênas, Minhas horas de dôr em que eu sou santo! Fecho as palpebras rôxas, quasi pretas, Que poisam sôbre duas violetas, Azas leves cançadas de voar... E a minha bôca tem uns beijos mudos... E as minhas mãos, uns pálidos veludos, Traçam gestos de sonho pelo ar... *Para quê?!*

D'ahi a um mez, Dolores, trajando sedas e veludos, era uma das mil e perigosissimas rainhas do Prado. Mas vamos ao escandalo. Havia um mez seguramente que em redor d'ella como que tentava esvoaçar um ingenuo da provincia bom rapaz, é verdade, mas algum tanto lorpa. Dolores não gostava d'elle. Mas, emfim, ou por ou por capricho permittiu-lhe um dia a approximação.

As bordaduras e os recamos de oiro, os veludos e sedas de fóra, talhados á franceza, resplandeciam constellados de perolas e diamantes. Por cima dos mais ricos trajos e das mais vistosas côres desenrolavam-se os anneis ondeados das empoadas cabelleiras.

Nada pouparam o faustoso Dom João de Lencastre nem o opulento Dom João Soares para se mostrarem com a magnificencia que competia ao seu estado e á sua posição. Luxo e estrondo por toda a parte. Os mais ricos veludos serviam de fasenda aos elegantes capirotes dos pagens. Eram sedas recamadas de bordaduras de ouro os vestuarios dos condes e dos gentis-homens.

E ella vaga nas praias rumorosas, Triste como as rainhas desthronadas, A contemplar as gondolas airosas, Que passam, a giorno illuminadas. Podesse eu ser o rude gondoleiro E alli é que fizera o meu cruzeiro. De dia, entre os veludos e entre as sedas, Murmurando palavras afflictivas, Vagueia nas umbrosas alamedas E acarinha, de leve, as sensitivas.

Por toda a parte, oiro, pedrarias, sedas, veludos, pompas, vaidades! Parece que toda esta gente voltou hontem da India nas naus que trouxeram as parias do Oriente! Essas ruas estrondeiam de carroagens, calechas e berlindas, como se cada dia se estivesse commemorando a passagem do cabo tormentorio ou o descobrimento da terra de Santa Cruz, atirando ás rebalinhas os thesouros que de nos vem.

E porque não foi Alvaro de Sousa amar uma peixeira que as ha bem bonitas? Se a sua alma de poeta aspirava a um ideal olympico e metaphysicamente imponderavel porque foi elle procurar o seu ideal nas mulheres carnalmente vestidas de tafetás e veludos?

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