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Atualizado: 25 de junho de 2025


O voltarete findára nas duas mesas: e aquelles cavalheiros, das janellas, gritavam ordens para o pateo negro, onde as carroagens esperavam atreladas: Desce a cabeça da victoria, ó Diogo! Accende o lampeão, Pedro! Sempre ajuda a luz das lanternas. A creada Quiteria chegava á porta com os braços carregados de chales, de mantilhas de renda.

Começou o mulato sua vida de alquilador prosperamente, comprando carroagens, e boleando-as elle mesmo. A paixão da almofada e do pingalim não lhe consentia aristocratisar-se na sua esphera de proprietario de nove parelhas normandas e seis aceados trens. Era artista em extremo grau. Entrajava com menos alinho que os seus criados.

E em quanto as carroagens esperam ou rodam em volta de nós, os cavalleiros passam, e as toilettes scintillam, a pobre natureza ao longe, nas collinas, parece envergonhada na sombra das suas arvores, na humildade dos seus limos e dos seus musgos, porque ella é verdade que tem os altos montes e os fundos mares, tem o Niagara e o Etna, mas não tem os braceletes de Sampere, as luvas de oito botões, e as rendas de Malines!

Deus Nosso Senhor te abençôe e te boa sorte!» O comboyo batido pelas rajadas do vento e pelas torrentes da chuva não pôde, em consequencia dos rombos da estrada, passar de Pombal, onde chegou ás duas horas da noite. Os pequenos aldeões, trespassados de frio e talvez de fome, com as golas das jaquetas levantadas, os pés molhados nas suas chinelas de coiro cru, as mãos nas algibeiras das calças, adormeceram nas carroagens da terceira classe ou nas bancadas da estação. O comboyo demorou-se ahi tres ou quatro dias. Os emigrados, perdidos no meio da indifferença, desappareceram. Quando nós, no primeiro dia em que a estrada se tornou praticavel, proseguimos de Coimbra, onde ficaramos, até Santarem, não encontramos nenhum dos nossos pequenos companheiros.

Eu desejava, é verdade, que a leitora tivesse salero que o comprasse nos cafés, nas calles, na Puerta del Sol, que o adquirisse no Prado e no Retiro, onde diariamente apparecem de mil a duas mil carroagens, deslumbrantemente equipadas, mas, emfim, se isto lhe é de todo impossivel, se realmente lhe repugna o caracter hespanhol, tenha paciencia, e mande vir um figurino de Paris.

¡A liberdade!... ¿Onde ha hi liberdade, que nem por longe se pareça com a de um viver remançado, em casa sem numero, nem espias, ao som da Natureza, á lei da propria inclinação; sem ouvir horas que nos chamem, sem encontrar com glosadores que nos aboquem no ar acções e palavras, para nol-as tingirem de branco em preto; nem cahir nas garras de ociosos, que vos emprazarão para toda uma tarde de Junho, ou toda uma noite de Dezembro; isento da praga de utopistas e reformadores, que são a peor salada que o diabo temperou e mecheu em hora de abhorrimento; seguro, emfim, de ser pisado nas ruas por soberbias de quem vos não vale, tremulando-lhe, na botoeira do vestido, refulgente epigramma de esmalte contra meritos e virtudes; e de noite, interrompido na meditação, ou cortado no melhor do somno, pelo retroar de carroagens, que em fluxo e refluxo continuo levam e trazem, sempre a correrem para nada, pygmeus, histriões, da farça séria d'este mundo?

A esse côro de amor imaginava que até o cadaver se me alegraria. Não dava aquelle triumpho posthumo pelas torrentes de carroagens e salvas funebres dos magnates. Pois nem com isso conto. Conseguiu esta gente, não sei se invejosa, se quê, diffundir tão copiosamente os seus preconceitos, escurecer em tanta maneira a luz do beneficio, que nem espero aquillo.

Os srs. correios de secretaria seguiriam as carroagens ministeriaes, os srs. deputados votariam calados. Um philosopho americano conta que nas ilhas Sandwich ha a superstição do que a força de um inimigo morto passa para aquelle que o venceu; em Portugal ha egual superstição com as successões do governo: a camara é sempre da opinião do que está no poder.

«E vós, judeus christianisados, caixas do tabaco, derramaes o veneno á luz do meio dia, abris as vossas tendas, vendeis pelo preço de vossas carroagens a droga homicida; mataes a mocidade de uma nação, que asfixia ás mãos dos velhos: a vós, que alimentaes o vicio alheio com o crime proprio, quem vos obriga a fumar um charuto de vintem?

Respira-se entre as arvores um ar empregnado de fina perfumaria, como n'um salão. Vae-se a passo por causa da agglomeração das carroagens e dos cavallos. De quando em quando succede mesmo que os cocheiros se empinam de repente para traz, e que se é obrigado a parar. Ouve-se então o respirar dos cavallos, o ranger dos arreios e os finos ditos que partem do fundo dos coupés.

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