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Atualizado: 18 de junho de 2025


E sentou-se. Se não pode, tornemos a entrar na gondola. Pois sim.... Não te zangues, Luiz, que não te fiz mal nenhum. Se é a minha presença que te impacienta... pouco tempo te enfadarei... Vamos... Estas palavras, quasi ditas como um segredo, para que o gondoleiro as não escutasse, não commoveram Luiz. Pelo que no rosto se lhe via, era mais de crer que lhe exacerbassem a cólera.

E ella vaga nas praias rumorosas, Triste como as rainhas desthronadas, A contemplar as gondolas airosas, Que passam, a giorno illuminadas. Podesse eu ser o rude gondoleiro E alli é que fizera o meu cruzeiro. De dia, entre os veludos e entre as sedas, Murmurando palavras afflictivas, Vagueia nas umbrosas alamedas E acarinha, de leve, as sensitivas.

A perturbação de Luiz não foi visivel para sua mulher, que não desviava os olhos pasmados da face da dama, que se approximava na direcção da sua gondola. perto, Marianna fez-se livida, convulsa, encostou-se, quasi esvahida, ao braço do gondoleiro, repellindo o de seu marido, e, ajudada a saltar ao caes, sentou-se, murmurando: Como eu sou desgraçada, meu Deus!

O pescador deixara a choupana, que lhe era consolação extrema nas horas de afflictivos transes e doloroso penar, para ir estender a rede na praia mais proxima! Ao longe ouvia-se a voz rouquenha e estridula do gondoleiro, accordando aos echos da sua alma o doce nome da amante ditosa, que, em terra, por elle velava, dia e noite.

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