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Atualizado: 8 de junho de 2025


O Gama, & o Catual hião fallando Nas couſas que lhe o tempo offerecia, Monçaide entrelles vay interpretando As palauras que de ambos entendia: Aſsi pela cidade caminhando, Onde hũa rica fabrica ſe erguia De hum ſumptuoſo templo ja chegauão, Pelas portas do qual juntos entrauão.

Vay recontando o pouo que ſe admira O caſo cada qual que mais notou, Nenhum delles da gente os olhos tira Que tão longos caminhos rodeou: Mas ja o mancebo Delio as redeas vira Que o irmão de Lampecia mal guiou, Por vir a deſcanſar nos Thetios braços E el Rey ſe vay do mar aos nobres paços.

Cada hum crea o que lhe parecer. He este Monte Libano muito grande, e atravessa muita terra de Damasco atè o mar. Tem muitos braços, e o principal vay direito a Tripoli, e passando duas legoas a diante da Cidade, se bem a parte mais alta, que toda estava cuberta de neve. Deste monte se cortou a madeira para o Templo de Salamaõ. Ha nelle boas vinhas, e o vinho dellas he excellentissimo.

A primeira diligencia que fiz, foy ajustar a imprenssa dos livros de musica; e dizendo-me o Impressor, que para se estamparem era necessario tempo de cinco mezes, disse a hum amigo meu: Nesse tempo podia eu fazer a minha viagem a Jerusalem; a que respondeo, dizendo: Em boa occasiaõ fallais, pois ahi está huma nao nova, e boa, que vay para Tripoli de Syria; do que tive grande alegria; e tomando a correcçaõ dos livros

E sem fazer demora obedecendo, Acompanhou a Moura com cautela, Perguntando se vão, e respondendo, A Moura a Ramiro, e elle a ella, No andar pausa as vezes vão fazendo, Ramiro vay soltando â Moura a trella, A Moura he cortesaã, e confiada, E demostrava ser muy namorada.

Consigo isto dezia o magoado Tirando dum anel no vaso o deita, Sem que fosse sentido, nem olhado Da Moura por nam ter disso sospeita, Por el Rey Almançor lhe ha perguntado A caçar deve ser ido, a cousa feyta, A caçar vay dos porcos, e veados, Que os seus l

Vereis eſte, que agora preſuroſo, Por tantos medos o Indo vay buſcando, Tremer delle Neptuno de medroſo, Sem vento ſuas agoas encreſpando. O caſo nunca viſto, & milagroſo Que trema, & ferua o Mar em calma eſtãdo? O gente forte, & de altos penſamentos, Que tambem della hão medo os Elementos.

Mas ja cos eſquadrões da gente armada, Os Eborenſes campos vão qualhados, Luſtra co Sol o arnes, a lança, a eſpada, Vão rinchando os cauallos jaezados: A canora trombeta embandeirada Os corações aa paz acoſtumados: Vay

O campo vay deixando ao vencedor Contente de lhe não deixar a vida Seguẽ no os que ficarão, & o temor Lhe da não pês, mas aſas aa fugida: Encobrem no profundo peito a dor Da morte, da fazenda deſpendida, Da magoa, da deſonra, & triste nojo De ver outrem triumphar de ſeu deſpojo.

Não ſofre o peito forte vſado aa guerra Não ter imigo ja a quem faça dano, E aſsi não tendo a quem vencer na terra Vay cometer as ondas do Occeano: Eſte he o primeiro Rey que ſe deſterra Da patria, por fazer que o Afrinano, Conheça pollas armas, quanto excede A ley de Christo aa ley de Mafamede.

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