Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !
Atualizado: 7 de junho de 2025
Confessa que proveito, ou que terrivel goso Encontras n'essa infamia abjecta! Desesperado pela indifferença apparente de Judas: Que supplicio! Não poder arrancar-te ao menos um indicio! Não poder descobrir a causa que assim léva O teu cerebro audaz a trabalhar na tréva! Ah! não poder, depois do que disseste aqui, Rachar-te o craneo ao meio, e entrar dentro de ti!
Ao vir a noite põem-se as prostitutas a cantar; entre as pedras resequidas e o ruido humano põem-se as prostitutas a cantar. São pobres, tristes, sêres de descalabro e piedade, lama que o homem géra de proposito para o goso. A treva leva e dispersa essa toada em farrapos, flocos de tristeza, que são como a alma, a afflicção da noite, a soluçar.
Frederico subiu uma vidraça que dava para fóra, sentido-se reanimar por uma lufada de ar frio. Sôbre a cidade, arqueava-se um céu picado de estrêlas, que já empalideciam no cerraceiro da treva que devorava tôda a vida. Por um momento, Frederico, encostado ao peitoril da janela, julgou-se aviltado.
Mysterio... Não sei... Mas sei que sempre ha-de arder e brilhar, Quer tivesse incendiado o craneo de Tiberio, Quer tivesse aureolado a fronte de Joanna Darc. Sim, creio que depois do derradeiro somno Ha-de haver uma treva e ha-de haver uma luz Para o vicio que morre ovante sobre um throno, Para o santo que expira inerme n'uma cruz.
15 Isto tudo lhe houvera a diligência De Monçaide fiel, que também leva, Que, inspirado de angélica influência, Quer no livro de Cristo que se escreva. Ó ditoso Africano, que a clemência Divina assim tirou de escura treva, E tão longe da pátria achou maneira Para subir
E parecia que ante mim pouco a pouco resurgiam visiveis, redivivos, os momentos passados ha tres seculos: o heroico fidalgo, morto de frio e de fome, procurando revelar ao seu Rei o segredo immenso que descobrira; a camisa rasgada, a veia aberta; as linhas tremulas anciosamente lançadas; a penna informe escorregando-lhe da mão; a treva da noite enchendo a cova; o derradeiro beijo pousado no crucifixo; um pensamento dado ainda aos seus, á terra d'onde partira n'um galeão, ao Rei que servia com indomada fé; por fim a morte, o lento e sereno resvalar para a morte, n'aquelle immenso silencio e na immensa solidão!
Mais para o fundo ha como um abysmo, valla commum de treva empastada. Os gritos redobram; depois, por momentos, o silencio suffoca, como o d'um sepulchro. Se é luar que cahe d'aquella fresta, cuida o banco. Se fosse luar!...
E para o augmentar, lançavamos a espaços, através da treva, um lugubre brado de revolta e de guerra: Morte a Tuala! Durante mais de uma hora caminhamos, através da escuridão, guiados por Infandós e pelos chefes até que de novo surgiu, como um fino traço luminoso, a orla do sol.
Eu o vi, d'olho acceso, indomito, espumante, prégar a sedição, direitos, regalias, e erguer a Plebe-Mãe ás santas utopias que fazem levantar na praça os estandartes! Eu o vi, eu o vi, queimar os baluartes do Respeito Real, e as ultimas trincheiras, agachado na treva assim como as toupeiras, a minar, a minar, as monarchias vãas!
Agora imagine-se isto lançado a uma multidão opprimida, com os gestos theatraes d'esta raça violenta, de noite, n'um d'estes sinistros descampados da Irlanda, que são todos rocha e urze, ao clarão d'archotes, dando aquella intermittencia de treva e brilho que é como a alma mesma da Irlanda e veja-se o effeito!
Palavra Do Dia
Outros Procurando