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Atualizado: 26 de julho de 2025


Que felicidade exclamou Valentina toda alegre e folgazã que vida socegada e feliz não vamos passar todos tres, não é assim meu querido pai, por que Roberto tambem vai para a nossa companhia? Roberto, morreu respondeu Emilio da Cunha com rosto severo, e voz soturna. Não quero que me falles mais n'elle, entendes Valentina?

Eu peço vénia para não juntar a minha debil voz ao côro dos apostrofadôres, sem que a minha renúncia, comtudo, signifique pretenção de afirmar que a êles não assiste o mais fugidio vislumbre de razão. Sim, a arquitectura románica, á primeira vista, é melancolica, soturna. Estas grandes paredes nuas e cegas, de uma espessura esmagadora, são rebarbativas, duras, quasi hostís.

E a idéa de poder um dia ser assassinado, roubado, que vinha a dar na mesma, fez-lhe passar pela espinha um calafrio, que lhe erriçou todos os pelinhos do corpo. Afastou-se da chóça, para longe afugentar aquella idéa soturna; mas poucos passos andára, quando lhe pareceu ouvir o rachador, com uma voz fraca de tisico, entrecortada pela tosse, pronunciar-lhe o nome.

Grande vida a minha! continuava Carlos Ha nada mais semsabor? Veja que precioso tempo perdido n'esta soturna sala. E ao dizer isto ia, insensivelmente, sem reparar no que fazia, aproximando a penna da borda da carta, que Manoel Quentino escrevia, e quasi principiava a desenhar algum ornato n'ella. Oh! oh! exclamou o velho, arredando-lhe a mão Que ia fazer? Se lhe parece, suje-me agora a carta.

¿De resto, dêsses dois ilustres pessimistas, um o alemão, que conhecia êle da vida dessa vida de que fizera, com doutoral majestade, uma teoria definitiva e dolente? Tudo o que pode conhecer quem, como êste genial farçante, viveu cincoenta anos numa soturna hospedaria da província, levantando apenas os óculos dos livros para conversar,

Todos se chegaram mais para o do lume, e olharam uns para os outros benzendo-se silenciosamente ao passo que fóra gemia o vento com voz soturna na porta carunchosa do lagar. «N'essa mesma noite Raymundo e Zoraida atravessavam a cavallo o pinheiral que termina no Açude.

Não sei se era visão, filha do Mêdo, Se verdadeira apparição nocturna; Mas da sombra profunda do arvoredo, Que o luar tornava muito mais soturna, Vinham surgindo mysteriosamente Phantasmas espectraes que eu distinguia Através do sudário transparente Como o primeiro alvorecer do dia... E por deante de mim todos passavam, E olhavam-me e choravam... De mágoa ou compaixão, não sei dizê-lo; Mas tudo o que aos meus olhos evocavam Parecia-me um longo pesadelo... Eram os Sonhos, as Chimeras mortas Na minha morta Phantasia, Que do vasto sepulcro abrindo as portas, Passavam nessa funebre theoria... Projectos, Intenções, Ideias, Planos, Illusões d'um passado esquecido e desfeito, Na areia que rolou da ampulheta dos annos E que um vento de morte espalhou no meu peito.

A voz da procella ora se assimilhava aos rugidos blasphemos do anjo das trevas, ora, plangente e soturna, imitava os gemidos das almas penadas, que vagueiam na terra pedindo aos vivos orações. O trovão, ribombando no espaço, dominava, de vez em quando, com a sua voz magestosa, o pavoroso ruido da tempestade.

Entre duas frestas engradadas de ferro, um monge, com a face sumida no capuz, sentado na borda de uma arca, lia, á claridade do candil que por cima fumegava, um pergaminho desenrolado... Assim Gonçalo adornára a soturna sala Affonsina com alfaias tiradas do Tio Duarte, de Walter Scott, de narrativas do Panorama.

Eira uma especie de dança macabra, em que os moiros revoluteavam, despedindo clarões e gritos; e quando a chorea, percorrendo a Varanda, chegava ao Forte, os moiros precipitavam-se ao Tejo, deixando no silencio da noite uma atmosphera soturna de terror e mysterio.

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