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A palavra sagrada do Destino Na bocca dos oraculos seccou-se: A luz da sarça ardente dissipou-se Ante os olhos do vago peregrino! Ante os olhos dos homens porque o mundo Desprendido rolou das mãos de Deus, Como uma cruz das mãos d'um moribundo! Porque se não seu nome escrito Entre os astros... e os astros, como atheus, não querem mais lei que o infinito!

D. Rosa com a sua amiga, para não perderem tempo, tinham feito as suas despedidas; Anna do Carmo tinha fóra dos bahús o indispensavel para as poucas horas de existencia no Porto; umas e outras não sahiam da portaria ou da janella para felicitarem o amante e o pae e o carinhoso protector, quando o senhor Antonio José da Silva rolou a sua rotunda personagem no pateo do recolhimento.

Eu não o trouxe na carruagem por decencia, para o não comprometter... E a caleche rolou entre os risos e os doces acenos com que ambos se afagavam, n'aquella nova concordancia mais calorosa d'uma conspiração sentimental. Gonçalo largou logo alegremente para Villa-Clara, ao encontro do Titó.

Claudio entreabriu os olhos, quiz afagal-o, levantou ligeiramente o braço, e a mão rolou pela cabeça do velho, caindo novamente, quasi inerte, sobre o leito. Foi o seu ultimo movimento consciente. Depois não se sentiu mais que um estertoroso arfar. Pela manhã, abriram a janella, cuidando que a frescura do ar alliviaria a agonia.

Então o velho Rico-Homem atirando o braço, o cabelludo punho, com possante ameaça, bradou, n'um rouco brado que rolou por penhascos e cerros: Morto está! E assim morra de morte infame quem traidoramente me affronte a mim e aos da minha raça! Depois, cortando rigidamente pela encosta do cerro, atravez do matto, e com um largo aceno ao Alferes do Pendão: Affonso Gomes, mandae dar as bozinas.

Animou-se um momento e pela face O pranto lhe rolou, Como astro de esperança, que raiasse... E á espada a mão levou! Esta ODE foi expressamente composta e recitada pelo autor no sarau da Sociedade Nacional Camoniana, realisado no theatro Gil-Vicente do Palacio de Crystal, aos 10 de junho de 1891, sob a presidencia do ex.^mo sr. conde de Samodães, secretarios os ex.^mos srs.

A doce senhora considerava esse partido o melhor, o verdadeiro: O meu Affonso, que Deus haja, era liberal... Meu pae, tambem e até amigo do Duque da Terceira... Mas um rude trovão rolou, atroou a noite negra: e uma batega d'agoa cantou nos vidros, e nas pedras da varanda. Santa Barbara! gritou a tia Vicencia! Ai aquella pobre gente!... Até estou com cuidado... As Rojões, que vão na victoria!

A divina Calipso mordeu levemente o beiço; e sôbre a sua face luminosa desceu a sombra das densas pestanas côr de jacinto. Depois, com um harmonioso suspiro, em que ondulou todo o seu peito rebrilhante: Ah Deuses grandes, Deuses ditosos! como sois ásperamente ciumentos das Deusas, que, sem se esconderem pela espessura dos bosques ou nas pregas escuras dos montes, amam os homens eloqùentes e fortes!... Êste, que me invejais, rolou

Por uma das mesas, esgravatada e cebenta, rolou veloz um enorme cangirão de vinho, por onde á porfia bebiam os convivas alegres. A taberneira, mulher roliça e de cabello na venta, servia com respeito os freguezes, na maioria lavradores e campinos.

Dirigiam-se a um pobre rapaz, delgado, pequenino e doente, que junto dum outro grupo, de pernas cruzadas, no chão, estava vendo jogar as cartas; e que ao ouvir que chamavam pelo seu nome com tam empenhada intimativa, rolou moroso os olhos, primeiro, depois ergueu-se com dificuldade, indeciso, e veio por fim avançando, a cabeça nua, arremangado, descalço, derreado e inerte, preguiçosamente.

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