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Atualizado: 7 de junho de 2025
Em nome da lei declaro presos os desordeiros bradou um vulto. Em nome de que lei? retorquiu um dos agitadores. Em nome da nossa lei, em nome da lei portugueza insistiu o primeiro, descobrindo-se. Á vista do policia, até a taberneira gritou.
Por uma das mesas, esgravatada e cebenta, rolou veloz um enorme cangirão de vinho, por onde á porfia bebiam os convivas alegres. A taberneira, mulher roliça e de cabello na venta, servia com respeito os freguezes, na maioria lavradores e campinos.
A taberneira raspou um fosforo na prateleira e, desviando a cara dos fumos do enxofre, accendeu o candieiro de petroleo. Muito boa noite, disse. Boa noite, respondeu o José, erguendo-se um pouco. E nunca musica para elle valêra aquella voz. O vento fóra soprava rijo e o ramo de loiro á porta raspava na parede. O José levantou-se e abriu o saquinho d'algodão.
Vamos a acabar com elles. Malhados de uma figa... Queremos sangue e mais sangue... que nem um só escape... Querem-nos roubar o nosso trabalho... os infames... Ladrões abaixo... Não queremos ladrões... A elles... todos a elles... A taberneira exasperada, pedia ordem, levantando os braços. Em cima do balcão latia o rafeiro agudamente.
E n'isto no casaco a assadeira Lhe fincara deveras as fateixas; Acode a socorrel-o a taberneira, Duas taponas lhe ferra nas bochechas. O peixe estremeceu na frigideira, A cabeça escondendo nas ventrechas, E o sacrista berrando pela guarda Acode o regedor n'esta bernarda. Apitam, correm cabos de policia; O povo prorompeu n'uma assuada.
N'um domingo de março, pela estrada Que de Arroyos conduz á Panasqueira, Vão magotes de povo de ranchada A provar o bom vinho, e a petisqueira Do louro peixe frito e da salada, Que na Perna de Pau a taberneira Lhes prepara; e com litros, comesanas, De lá voltam com grandes carraspanas.
«N'este meio tempo houve algumas brigas, mui travadas, e algumas de bandos, como foi uma dos portuguezes e tudescos na praia da Boa-vista, sendo mais de duzentos tudescos e outros tantos portuguezes, que durou por muitas horas, sem os poderem apartar nem apasiguar: e não morreu mais de um tudesco, e houve muitos feridos de uma parte e outra: e nasceu esta briga de dois portuguezes quererem obrigar a dois tudescos que pagassem a uma taberneira o que lhe comeram, que lh'o não queriam pagar.
A taberneira, matrona de papeira, seio farto e braços arremangados, assistia á conversa, sentada a um canto, com os cotovellos fincados no balcão. Junto d'ella dormia pachorrentamente um gato maltez, zebrado, encolhido sobre as patas, como um novello.
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