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Atualizado: 5 de junho de 2025
O pensamento negro, o braço bem disposto, A droga preparada, a hora favoravel, Cumplice a occasião, a ver nem um só rosto. Mistura infecta e immunda, extracto abominavel De peçonhenta sarça á meia noite achada, Tres vezes polluida e tres envenenada D'Hecate á maldição, possa a tua virtude Fechar uma existencia, e abrir um ataúde. Envenena-o no jardim, para se apoderar da corôa.
A palavra sagrada do Destino Na bocca dos oraculos seccou-se: A luz da sarça ardente dissipou-se Ante os olhos do vago peregrino! Ante os olhos dos homens porque o mundo Desprendido rolou das mãos de Deus, Como uma cruz das mãos d'um moribundo! Porque já se não lê seu nome escrito Entre os astros... e os astros, como atheus, Já não querem mais lei que o infinito!
Demais d'isto, parece-me que o poeta nem sempre tem obrigação restricta de moldar os vôos da sua imaginação pela myopia dos que só podem curvar-se diante das nuvens que velam a sarça ardente... Agora, vaes talvez esquecer as manchas que divisastes n'esta joia litteraria, para festejares comigo quadros esplendidos de poesia originalissima, rica de sentimento, de graça e de harmonia.
O caminho que leva á sarça em fogo onde se consomem as pobres almas doentes, que dão as Santas Terezas de Jesus, já por vezes se abria diante da sua imaginação inátiva e do seu coração amoravel tão implacavelmente impelido pelo destino para a solidão e o desamôr.
Desabrochava completa, estendendo os braços para invocar Deus, por um assombro de equilibrio lançada na attitude de quem desprende vôos, desennovelando-se da base como uma labareda de sarça, em zig-zags aéreos. Esse phenomeno de extranha belleza, era ao mesmo tempo um prodigio de audacia, palpitava, falava, sentia-se soffrer e respirar, como uma creatura.»
Aplainam-se de rosas os caminhos Á luz dum sol mais vivo e triunfal; Como que ouvímos musicas de ninhos Nas franças do sarça!... Ha uma paz bemdita, religiosa, Nesta zôna altaneira da colína... Que esplendida paisagem magestosa Coa vista se domina... Passam ao longe as sombras vagarósas Dos domador's dos póvos e dos p'rigos, Erguendo-se das páginas nublósas Dos chrónicons antigos...
Entre a sarça espinhosa, Purpurea esplende, inda botão intacto, Na madrugada a rosa.
Rostabal rompeu de entre a sarça por uma brecha, atirou o braço, a longa espada; e toda a lâmina se embebeu molemente na ilharga de Guannes, quando ao rumor, bruscamente, êle se virára na sela. Com um surdo arranco, tombou de lado, sôbre as pedras.
Quando, ao longe, nos campos d'Arzilla, Alvejava do mouro o albornoz, E corria, e corria veloz O ginete de Bellamarim; Quando o esculca, saído da villa Da manhã ao primeiro fulgor, Não podendo a atalaia transpôr, Vinha ás portas bater de Çafim; Quando em Tanger, a forte, se ouvia De armaduras continuo tinir, E nos ares se via luzir O montante, a acha d'armas, e o criz; Quando em Ceuta vencida se erguia Sobre o alcacer pendão português, Contra o qual na mesquita de Fês A gazúa prégava o caciz: Quando Alcacer-Ceguer, a viçosa, Que em vergeis se reclina gentil, Pela noite fragrante d'abril D'entre os robles sorria ao luar; Porque, rico de presa formosa, Já voltou nobre alcaide christão, E inda ao longe de incendio o clarão Tinge o céu sobre um triste aduar: Nossa estrella era então esplendente; Nosso nome era um som do terror; Nossos paes conduzia o Senhor, Qual Judá d'entre a sarça do Horeb.
As saudades, que de lá para aqui me estão salteando, d'aqui para lá já não atinariam seu caminho; e se o atinassem alguma vez, na primeira sarça onde papeasse um ninho eu me soubera esconder, que me perdessem logo. O abdicar dizia o Imperador Diocleciano tornado Diocles, fazendeiro e hortelão de Salona o abdicar é o começo do viver.
Palavra Do Dia
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