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A Frederico Rhossard Ó bella, ó seductora Malvina, sae do teu refugio nocturno, desce do rochedo sinistro onde o vento-norte ruge em torno de ti. Acerca-te de mim. Inflammados sulcos os phantasmas dos mortos traçam sobre as nossas torrentes. Ouço-os passar no meio dos turbilhões e suas vozes fanhosas são os unicos sons a perturbar o magestoso socego das trévas.

O leão ruge livre na arena, e o conductor que o desatrellou cumpre que mais ligeiro lhe preceda na carreira, aliás será o primeiro que elle desfaça entre as garras. Aquelles que hoje são o amor das turbas serão chamados por ellas para presidirem a conselhos de sangue, a longos dramas de destruição e de angustias.

Ruge, como o trovão e géme como o vento, Murmúra como a fonte e estála como o raio, Tem a ardencia do fogo e a alvura do desmaio; Dolente, acaricía; em furias, escalavra! Esta arma triunfante, esta arma... JOÃO com o olhar brilhante:

Porque estou eu tranquillo no meio da tormenta que ruge? Porque tenho a consciencia de os haver desempenhado escrevendo a historia. Se transigisse com vaidades e mentiras; se vendesse a minha penna a paixões pequenas e más; se recuasse diante de considerações miseraveis, as horas da solidão e do silencio, que são as mais da minha vida, não seriam tão repousadas para mim.

Vasconcellos estudasse portuguez pelo Methodo de Monteverde, teria aprendido nas Vozes dos animaes do snr. Pedro Diniz como vozêam cães e porcos. Muge a vacca; berra o touro; Grasna a ; ruge o leão; O gato mia; uiva o lobo; Tambem uiva e ladra o cão. Chia a lebre; grasna o pato; Ouvem-se os porcos grunhir; Libando o succo das flôres, Costuma a abelha zumbir, etc. Diz-lhe o snr.

Vai pró eirado, De aspéto triste, de olhar pasmado, Cismar na vida, descorçoado, Queixo na mão... Estála a guerra; levam-lhe o filho. Crescem os ratos, trincam-lhe o milho... Oh! forte praga de ratazânas! Branquêja a neve, ruge a nortada... vái a telha desmantelada Das alpendrádas mais das choupânas! Ela era a vida da sua vida; Ela era o lume do seu olhar, Lume bemdito que n'alma brilha.

Sobre o solio dos Affonsos Ferreo sceptro esmaga a lei: Ruge alli o despotismo Se não verga ao servilismo Quem lhe diz «Tu não és ReiNão és Rei! és uma affronta Feita ao povo portuguez! Não és Rei que não herdaste Este chão que escravisaste A quem falso Rei te fez! Vaga o anjo do exterminio Como inspiração do algoz! Corações com Vossa imagem, Oh meu Rei! são a carnagem Do punhal que fere atroz!

Fallamos de Deus e dos filhos; contemplamos o boi que nos encara soberbo, a avesinha gemente que pipila; a fonte que suspira, e a catadupa do ribeiro que ruge. A natureza é a terceira voz dos nossos colloquios, umas vezes amor, outras vezes sciencia, e sempre admiração e perfumes ao Eterno, que nos encheu de delicias, e inflorou o caminho da velhice. «Eccos do mundo nenhum chega ao nosso ermo.

Tu, ao menos, abafas os lamentos, Que se exhalam da tragica enxovia... O eterno Mal, que ruge e desvaria, Em ti descança e esquece, alguns momentos... Oh! antes tu tambem adormecesses Por uma vez, e eterna, inalteravel, Cahindo sobre o mundo, te esquecesses, E elle, o mundo, sem mais luctar nem ver, Dormisse no teu seio inviolavel, Noite sem termo, noite do Não-ser!

Habitam sobre as colinas, perto dos regatos, sobre o Lotchen, cujo cimo, onde a tempestade ruge incessantemente, é coberto de neves eternas. Mas se as vilas são os genios bemfasejos da Servia, existem, em opposição a ellas, espiritos maleficos, que trabalham pela perdição do genero humano.

Palavra Do Dia

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