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Atualizado: 24 de julho de 2025
Quando se estuda a lenda indigena japoneza, no vasto reportorio das suas fabulas, que eu penso representarem sempre o mais remoto documento do feitio estetico, da individualidade psychica, d'uma qualquer grande familia humana, depara-se na scena com a mais curiosa fauna fallante macacos, caranguejos, raposas, alforrecas, ratazanas e outros varios bichos; no apologo grego, por exemplo, os brutos são doutores, discursam como philosophos e como moralistas; no apologo japonez, menos profundo, mas talvez mais incisivo, a bicharia contenta-se em mascarar-se vestindo kimonos e enfiando as patas nas sandalias, faz caretas, galhofa, dança e ri, em desenvolturas caricaturaes da mais desopilante troça a todos os ridiculos.
E já de longe ia bradando: «Olé! Dormiram bem?... Estimo... Eu lhes darei o mimo, Canalha vil, grandissima ralè! Então vocês, seus almas do diabo, Julgavam que isto que era só dar cabo, Da horta e do pomar, E bico alegre e estomago contente, E o camello do cura que se aguente, Que engrolle o seu latim e vá bugiar!... Grandes larapios!... Era o que faltava. Vocês irem ao milho, E a mim mandar-me á fava! Pois muito bem, agora que vos pilho Eu vos ensinarei, meus safardanas! Vocês são mariolões, são ratazanas, Tem bico é certo, mas não tem tonsura... E nas manhas um melro nunca chega Ás manhas naturaes d'um padre-cura. O melhor vinho que encontrar na adega
Vaidade seja, ou, se quizerem, ciume a indomavel raiva de D. Maria, o saír deshonrada em busca d'elle, o aldrabar á porta da cantora, se lá farejava o marido, o alliciar lacaios para a espancarem á saída do theatro, o induzir-lhe a creada a ministrar-lhe uns pós de ratos, que, de fracos e revelhos, já as ratazanas do palacete os digeriam sem o menor symptoma de dyspepsia.
Eu ia lá todos os dias, e nunca vi ao pé d'elle senão o criado; mas scismava com um rumor de passos no sobrado superior; e elle dizia-me que eram ratos. Eram ratazanas corrigi eu.
Vai pró eirado, De aspéto triste, de olhar pasmado, Cismar na vida, descorçoado, Queixo na mão... Estála a guerra; levam-lhe o filho. Crescem os ratos, trincam-lhe o milho... Oh! forte praga de ratazânas! Branquêja a neve, ruge a nortada... Lá vái a telha desmantelada Das alpendrádas mais das choupânas! Ela era a vida da sua vida; Ela era o lume do seu olhar, Lume bemdito que n'alma brilha.
Ao rez do chão eram as cavallariças, do tempo da familia morgada que outr'ora alli habitára, agora abandonadas ás ratazanas e aos tortulhos, recebendo a luz por estreitas janellas gradeadas que quasi desappareciam sob camadas de teias de aranha; entrava-se por um immenso pateo escuro, onde havia longos annos se acastellava a um canto toda uma montanha de pipas vazias; e o lance d'escadaria nobre, que levava aos aposentos, era á direita, flanqueado de dois leõesinhos de pedra, benignos e somnolentos.
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